Flamenguista preso por morte de palmeirense, recebe salários e prêmio por “bom desempenho” no Rio

Servidor municipal, que nega acusações, foi transferido para outra secretaria

Jonathan ao entrar na arena do Palmeiras e Gabriela Anelli, que morreu. Foto: reprodução
Jonathan ao entrar na arena do Palmeiras e Gabriela Anelli, que morreu - Foto: reprodução

Jonathan Messias Santos da Silva, torcedor do Flamengo preso por suspeita de lançar uma garrafa que resultou na morte de uma torcedora do Palmeiras, recebeu quase R$24 mil dos cofres públicos durante seus quase seis meses de detenção.

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O que você precisa saber:

  • Jonathan Messias Santos da Silva, torcedor do Flamengo, foi preso em junho de 2023 por suspeita de lançar uma garrafa que resultou na morte de uma torcedora do Palmeiras.
  • O servidor municipal, que atuava como diretor e professor na Secretaria Municipal de Educação (SME) do Rio de Janeiro, recebeu quase R$24 mil dos cofres públicos durante seus quase seis meses de detenção.
  • O salário bruto de Jonathan é de R$6.119,69, com um desconto mensal de R$2.006,18.
  • Em outubro, ele ainda recebeu um prêmio por bom desempenho no valor de R$7.021,01.
  • A SME não informou se existe uma sindicância em andamento contra o servidor.

O salário bruto de Jonathan é de R$6.119,69, com um desconto mensal de R$2.006,18. Isso significa que ele recebeu cerca de R$4.113,51 por mês durante seus quase seis meses de detenção. Em outubro, ele ainda recebeu um prêmio por bom desempenho no valor de R$7.021,01.

A SME não informou se existe uma sindicância em andamento contra o servidor. O professor, que nega as acusações, não possuía antecedentes criminais antes do incidente. A Polícia Civil de SP o identificou por meio de reconhecimento facial utilizado para acesso ao estádio do Palmeiras.

A advogada de Jonathan destacou que seu cliente tem o direito de receber o salário, pois não há condenação transitada em julgado. A Justiça ainda avalia se ele irá a júri popular. O pedido de habeas corpus para responder em liberdade aguarda análise no STJ.