A frente fria que atuou no Sul e Sudeste do Brasil, responsável pela formação de um tornado no Paraná, também afetou o Rio de Janeiro, onde o Centro de Operações e Resiliência acionou estágio 2 de alerta devido a alagamentos, quedas de árvores e interrupções parciais no metrô.
A circulação de um sistema frontal que cruzou a Argentina e chegou ao Sul do Brasil na sexta-feira (7) é a causa das condições adversas que atingiram partes do Sul e Sudeste, incluindo o Rio de Janeiro. No estado do Paraná, o fenômeno extremo gerou um tornado EF3 devastador, enquanto na capital fluminense provocou impactos mais moderados, mas com efeitos significativos nas rotinas locais.
No Rio de Janeiro, o Centro de Operações e Resiliência informou que foram constatados seis pontos de alagamento e 26 quedas de árvores pela cidade. O fato mais grave ocorreu com a queda de um muro entre as estações Coelho Neto e Colégio do metrô, provocando a interrupção parcial do serviço na manhã de sábado (8). No entanto, a circulação das composições foi normalizada posteriormente.
As estações do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, registraram rajadas de vento de até 77,7 km/h, embora o terminal opere normalmente, sem prejuízos ao funcionamento.
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Condições meteorológicas e previsões
Núcleos de chuva moderada e forte permanecem sobre todo o município do Rio de Janeiro, com previsão de pancadas, raios e rajadas de vento ao longo das próximas horas. Esse cenário é típico da frente fria que favorece a ocorrência de tempestades em estados do Sul e Sudeste do país.
O Instituto Nacional de Meteorologia ( Inmet) explica que o sistema frontal que desencadeou a frente fria se formou na Argentina, cruzou a Região Sul e avançou para o Sudeste. Essa frente fria também provoca rajadas de vento e tempestades em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, ampliando o impacto climático na região.
Impactos urbanos e medidas de precaução
A cidade do Rio de Janeiro, por suas características urbanas e populacionais, permanece em alerta para os efeitos das condições climáticas adversas. Os órgãos competentes monitoram a situação para evitar danos maiores e orientar a população sobre riscos e precauções.
A continuidade das chuvas e dos ventos fortes pode agravar pontos críticos já conhecidos, como enchentes em áreas baixas e quedas de árvores, que trazem riscos à segurança e à mobilidade. A resposta rápida das equipes da prefeitura, Defesa Civil e órgãos de transporte é fundamental para minimizar transtornos.



