Após discursar na abertura da U20 Rio Summit, realizada nesta quinta-feira (14) no Armazém da Utopia, na zona portuária do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes abordou a segurança para a cúpula do G20, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro, no Museu de Arte Moderna, com os jornalistas presentes.
O tema ganhou destaque após a tentativa de invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de quarta-feira (14), em Brasília, onde um homem morreu após provocar uma explosão.
Paes garantiu que o Rio está preparado para receber os chefes de governo, ressaltando a colaboração entre os governos federal, estadual e municipal.
“É óbvio que eu estava preocupado desde o início. Você vai ter todos os principais chefes do governo do mundo aqui no Rio de Janeiro, nessa semana. Pessoas importantes estarão aqui. O governo federal, junto com o governo do estado, a prefeitura participando, óbvio que o papel é o menos importante, mas tomamos todas as medidas necessárias. Estou muito tranquilo”, afirmou.
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O prefeito destacou que o incidente em Brasília reflete a radicalização política no Brasil, um tema que, segundo ele, merece atenção.
“Eu acho que o ato de Brasília ontem tem muito a ver com a radicalização política doméstica. Isso é um problema que o Brasil enfrenta e mostra que esses extremos não vão nos levar a lugar nenhum. Nós, homens públicos, políticos, temos que ter muita responsabilidade naquilo que a gente diz”, pontuou.
Sobre a segurança para o G20, Paes afirmou que a cidade está segura e protegida, com medidas adicionais em locais estratégicos, como o fechamento temporário do aeroporto Santos Dumont no dia 20. Ele reiterou que a responsabilidade maior pela segurança é do governo federal e da Polícia Federal, mas demonstrou confiança nos preparativos.
“A informação que eu tenho é que a prefeitura acompanhou todos os preparativos para o G20. A cidade está absolutamente segura, protegida. As áreas da cidade onde os chefes de governo e de estado estarão estão muito protegidas. Eu não vejo esses problemas. Acho que o episódio de ontem é um fato absolutamente isolado”, concluiu Paes.