Rio de Janeiro – Um erro humano pode ter sido o responsável pela infecção por HIV de seis pacientes que receberam transplantes de órgãos no Rio de Janeiro, segundo informações divulgadas neste domingo (13) pelo laboratório PCS Lab Saleme.
Uma investigação interna revelou que a contaminação dos receptores pode ter ocorrido devido a uma falha na transcrição dos resultados de dois testes de HIV.
De acordo com o laboratório, embora ainda não tenha sido formalmente notificado pelas autoridades responsáveis pelas investigações, a empresa se colocou à disposição para colaborar com o esclarecimento do caso.
Detalhes da investigação
A nota divulgada pelo laboratório não especifica exatamente em que etapa do processo o erro ocorreu ou quem teria sido o responsável. No entanto, o nome da técnica em patologia clínica Jacqueline Iris Bacellar de Assis foi citado como parte do contexto. Contratada em 2023 com um diploma de biomédica, Jacqueline teria assinado laudos que incluíam resultados de exames.
Em contrapartida, o advogado de Jacqueline, José Félix, negou a autenticidade do diploma apresentado e afirmou que sua cliente desconhece o documento. Segundo ele, Jacqueline jamais atuou como biomédica e trabalhava apenas como supervisora administrativa no laboratório. “Ela não tem formação técnica nem interesse na função de biomédica”, destacou o advogado.
Falsificação de assinatura
Outro ponto levantado pela investigação envolve o uso de um registro de biomédica pertencente a uma profissional formada em São Paulo, que atualmente reside em Recife e não atua mais na área. A mulher afirmou que nunca trabalhou no Rio de Janeiro, o que adiciona mais uma camada de complexidade ao caso.
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Perguntas frequentes sobre o erro em transplantes
Como o erro afetou os pacientes?
Seis pacientes que receberam transplantes de órgãos no Rio de Janeiro foram contaminados com HIV devido a um erro na transcrição dos resultados dos testes.
Quem é Jacqueline Iris Bacellar de Assis?
Jacqueline foi citada como a profissional responsável pelos laudos com falso negativo, mas seu advogado nega que ela tenha trabalhado como biomédica, afirmando que ela atuava apenas como supervisora administrativa.
O que as autoridades estão fazendo?
As investigações estão em andamento, e o laboratório está cooperando com as autoridades para esclarecer a situação.
