Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a dirigente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, estão dobrando a pressão sobre o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), para que o partido indique o vice em sua chapa à reeleição.
Lula e Gleisi tentam contornar a resistência de Paes, que prefere formar uma chapa puro-sangue do PSD.
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O que você precisa saber
- Pressão presidencial: Lula insiste na indicação de André Ceciliano como vice de Paes.
- Resistência do prefeito: Paes prefere manter um aliado próximo, como Pedro Paulo, na chapa.
- Movimentações no PT: Partido discute possível apoio a outro candidato se não conseguir a vice.
- Contexto político: Decisão impacta alianças e estratégia para as eleições de 2026.
Pressão e Reuniões
A pressão aumentou após uma reunião entre Lula e Paes no Palácio do Planalto. Lula sugeriu que Paes aceite André Ceciliano, atual secretário de Assuntos Federativos, como vice. Paes pediu mais tempo para pensar, mas Lula pretende exonerar Ceciliano em breve, preparando-o para a candidatura.
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Movimentações do PT
O PT discute a possibilidade de apoiar outro candidato, como Tarcísio Motta (PSOL), se não conseguir a vice na chapa de Paes. O partido debate formalizar essa posição como estratégia de pressão.
Estratégia de Paes
Paes tem dito a interlocutores que a pressão de Lula responde a demandas petistas, mas que o presidente entende que um vice do PT pode prejudicá-lo na disputa contra a extrema direita. Paes prefere indicar Pedro Paulo ou outros aliados próximos, como Guilherme Schleder e Eduardo Cavalieri.
Contexto Eleitoral
A insistência do PT tem dois motivos principais. Primeiro, a possibilidade de Paes se candidatar ao governo do estado em 2026, deixando o vice no comando do Rio. Segundo, a necessidade de Lula reorganizar sua equipe política e melhorar a articulação com prefeitos e governadores.