Rio de Janeiro – Jhonatas Rodrigues Medeiros, conhecido como Pardal, foi preso nesta semana, acusado de ser o ‘CEO das cobranças’ da maior milícia do estado. A organização extorquia dinheiro de empresas de construção na Zona Oeste do Rio.
O que você precisa saber
- Jhonatas Rodrigues Medeiros foi preso por extorsão.
- A milícia cobrava propinas de empresas de construção civil.
- Três empresas são citadas em mensagens de Vitor Eduardo Cordeiro Duarte, o Tabinha.
- A prisão foi realizada pela Draco e Ssinte.
- Milícia possui um departamento específico para extorsões.
- Jhonatas continuou as cobranças mesmo foragido.
Prisão de Jhonatas Medeiros
Jhonatas Rodrigues Medeiros, conhecido como Pardal, foi preso na Rua Artur Santos, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Ele é acusado de ser o ‘CEO das cobranças’ da maior milícia do estado, extorquindo dinheiro de empresas responsáveis por diversos empreendimentos imobiliários.
Extorsão na Construção Civil
A milícia, comandada por Vitor Eduardo Cordeiro Duarte, o Tabinha, cobrava propinas de empresários e empreiteiros. Pelo menos três empresas de construção civil são mencionadas em tabelas encontradas nas mensagens de Tabinha. As cobranças incluíam serviços de topografia, edificação de muros, transporte de concreto e pintura.
Operação Dinastia 2
Pardal foi denunciado pelo Gaeco/MP na operação Dinastia 2, que visava desmantelar o núcleo financeiro da milícia. A denúncia destaca que grandes construtoras terceirizam serviços, o que foi explorado pelos milicianos para aumentar suas fontes de arrecadação.
Detalhes das Extorsões
Dois endereços em Campo Grande, nas ruas Olinda Ellis e Aporuna, foram citados como alvos de extorsão. Os valores das propinas variavam, chegando a R$ 31 mil em uma única empresa. Em um determinado mês, as três empresas renderam aproximadamente R$ 178 mil aos criminosos.
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Respostas das Empresas
As empresas envolvidas, embora não identificadas na reportagem, negaram conhecimento dos casos e afirmaram que possuem procedimentos rigorosos. Estão à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.