Rio de Janeiro – Jhonatas Rodrigues Medeiros, conhecido como Pardal, foi preso nesta semana, acusado de ser o ‘CEO das cobranças’ da maior milícia do estado. A organização extorquia dinheiro de empresas de construção na Zona Oeste do Rio.
O que você precisa saber
- Jhonatas Rodrigues Medeiros foi preso por extorsão.
- A milícia cobrava propinas de empresas de construção civil.
- Três empresas são citadas em mensagens de Vitor Eduardo Cordeiro Duarte, o Tabinha.
- A prisão foi realizada pela Draco e Ssinte.
- Milícia possui um departamento específico para extorsões.
- Jhonatas continuou as cobranças mesmo foragido.
![Jhonatas Medeiros, o Pardal, miliciano apontado pelo MP como o "CEO das cobranças" do bonde do Zinho — Foto: Reprodução](https://uploads.diariocarioca.com/2024/06/7IQqCvty-jhonatasmedeiros-pardal.avif)
Prisão de Jhonatas Medeiros
Jhonatas Rodrigues Medeiros, conhecido como Pardal, foi preso na Rua Artur Santos, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Ele é acusado de ser o ‘CEO das cobranças’ da maior milícia do estado, extorquindo dinheiro de empresas responsáveis por diversos empreendimentos imobiliários.
Extorsão na Construção Civil
A milícia, comandada por Vitor Eduardo Cordeiro Duarte, o Tabinha, cobrava propinas de empresários e empreiteiros. Pelo menos três empresas de construção civil são mencionadas em tabelas encontradas nas mensagens de Tabinha. As cobranças incluíam serviços de topografia, edificação de muros, transporte de concreto e pintura.
Operação Dinastia 2
Pardal foi denunciado pelo Gaeco/MP na operação Dinastia 2, que visava desmantelar o núcleo financeiro da milícia. A denúncia destaca que grandes construtoras terceirizam serviços, o que foi explorado pelos milicianos para aumentar suas fontes de arrecadação.
![CEO das cobranças da milícia do Zinho é preso — Foto: Reprodução](https://uploads.diariocarioca.com/2024/06/Phwb1EL3-whatsapp-image-2024-06-20-at-14.40.43-576x1024.avif)
Detalhes das Extorsões
Dois endereços em Campo Grande, nas ruas Olinda Ellis e Aporuna, foram citados como alvos de extorsão. Os valores das propinas variavam, chegando a R$ 31 mil em uma única empresa. Em um determinado mês, as três empresas renderam aproximadamente R$ 178 mil aos criminosos.
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Respostas das Empresas
As empresas envolvidas, embora não identificadas na reportagem, negaram conhecimento dos casos e afirmaram que possuem procedimentos rigorosos. Estão à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.