Milícia Extorque Construtoras na Zona Oeste do Rio

Jhonatas Rodrigues Medeiros, o ‘CEO das cobranças’, é preso por extorsão

Obra de condomínio na rua Olinda Ellis, em Campo Grande, foi alvo de extorsões de milicianos, segundo MPRJ — Foto: Reprodução
Obra de condomínio na rua Olinda Ellis, em Campo Grande, foi alvo de extorsões de milicianos, segundo MPRJ — Foto: Reprodução

Rio de JaneiroJhonatas Rodrigues Medeiros, conhecido como Pardal, foi preso nesta semana, acusado de ser o ‘CEO das cobranças’ da maior milícia do estado. A organização extorquia dinheiro de empresas de construção na Zona Oeste do Rio.

ESTAMOS NAS REDES

Siga-nos no X

Inscreva-se no no Youtube

O que você precisa saber

  • Jhonatas Rodrigues Medeiros foi preso por extorsão.
  • A milícia cobrava propinas de empresas de construção civil.
  • Três empresas são citadas em mensagens de Vitor Eduardo Cordeiro Duarte, o Tabinha.
  • A prisão foi realizada pela Draco e Ssinte.
  • Milícia possui um departamento específico para extorsões.
  • Jhonatas continuou as cobranças mesmo foragido.
Jhonatas Medeiros, o Pardal, miliciano apontado pelo MP como o "CEO das cobranças" do bonde do Zinho — Foto: Reprodução
Jhonatas Medeiros, o Pardal, miliciano apontado pelo MP como o “CEO das cobranças” do bonde do Zinho — Foto: Reprodução

Prisão de Jhonatas Medeiros

Jhonatas Rodrigues Medeiros, conhecido como Pardal, foi preso na Rua Artur Santos, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Ele é acusado de ser o ‘CEO das cobranças’ da maior milícia do estado, extorquindo dinheiro de empresas responsáveis por diversos empreendimentos imobiliários.

Extorsão na Construção Civil

A milícia, comandada por Vitor Eduardo Cordeiro Duarte, o Tabinha, cobrava propinas de empresários e empreiteiros. Pelo menos três empresas de construção civil são mencionadas em tabelas encontradas nas mensagens de Tabinha. As cobranças incluíam serviços de topografia, edificação de muros, transporte de concreto e pintura.

Operação Dinastia 2

Pardal foi denunciado pelo Gaeco/MP na operação Dinastia 2, que visava desmantelar o núcleo financeiro da milícia. A denúncia destaca que grandes construtoras terceirizam serviços, o que foi explorado pelos milicianos para aumentar suas fontes de arrecadação.

CEO das cobranças da milícia do Zinho é preso — Foto: Reprodução
CEO das cobranças da milícia do Zinho é preso — Foto: Reprodução

Detalhes das Extorsões

Dois endereços em Campo Grande, nas ruas Olinda Ellis e Aporuna, foram citados como alvos de extorsão. Os valores das propinas variavam, chegando a R$ 31 mil em uma única empresa. Em um determinado mês, as três empresas renderam aproximadamente R$ 178 mil aos criminosos.

LEIA TAMBÉM

Respostas das Empresas

As empresas envolvidas, embora não identificadas na reportagem, negaram conhecimento dos casos e afirmaram que possuem procedimentos rigorosos. Estão à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.