segunda-feira, março 10, 2025

Mulheres eram deixadas nuas e dopadas e sofriam abusos em clinica do Rio de Janeiro

Comunidade terapêutica interditada durante operação no Rio de Janeiro. Foto: reprodução
Comunidade terapêutica interditada durante operação no Rio de Janeiro. Foto: reprodução

Magé, Rio de Janeiro Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) resultou na interdição de uma clínica clandestina que se apresentava como um centro de reabilitação para dependentes químicos. A ação ocorreu na segunda-feira (27) em Magé, na Baixada Fluminense, após a descoberta de pelo menos 13 mulheres em estado de dopagem.

As investigações tiveram início quando uma paciente conseguiu escapar e denunciou os abusos sofridos na clínica a moradores locais, que imediatamente acionaram as autoridades. As vítimas foram levadas para atendimento médico e acolhimento psicossocial.

Condições Abusivas na Clínica

De acordo com relatos das vítimas, a clínica era um local de abusos físicos, psicológicos e sexuais. As famílias pagavam até R$ 2 mil por paciente, acreditando que o local oferecia tratamento adequado. No entanto, os depoimentos revelaram uma realidade alarmante.“Elas relataram casos de violência extrema, incluindo cárcere privado e práticas ilegais de medicina”, afirmou uma fonte da 65ª Delegacia de Polícia (Magé), que investiga o caso. A Vigilância Sanitária municipal interveio e interditou o local imediatamente.

Consequências Legais

Os responsáveis pela clínica enfrentam sérias acusações. Eles devem responder por crimes como sequestro, cárcere privado, abuso sexual e prática ilegal da medicina. As investigações continuam para identificar todos os envolvidos e garantir a responsabilização adequada.

Entenda o Caso: Abusos em Clínica Clandestina

  • O que aconteceu?
    Uma clínica clandestina foi interditada após denúncias de abusos a mulheres.
  • Onde ocorreu?
    O caso se deu em Magé, na Baixada Fluminense.
  • Quais são as acusações?
    Os responsáveis enfrentam acusações de sequestro, cárcere privado e abuso sexual.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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