Rio de Janeiro – O Museu do Amanhã cercará o espelho d’água e reforçará a segurança após foliões invadirem o local durante um bloco de Carnaval.
O incidente ocorreu no último sábado (15), na Praça Mauá, quando dezenas de pessoas entraram na área para se refrescar. A instituição também alertou que a água não é própria para banho e pode ser prejudicial à saúde.
Qualidade da água gera preocupação
O museu explicou que a água do espelho d’água vem do fundo da Baía de Guanabara e passa por duas camadas de filtragem. No entanto, ainda pode conter micro-organismos nocivos, produtos químicos e altos níveis de cloro, o que pode causar irritações na pele e outros problemas de saúde.
Apesar de contribuir para reduzir a temperatura ambiente em até dois graus Celsius, o local não foi projetado para banho. Placas informam a proibição da entrada na água, mas muitos foliões ignoraram o aviso.
Carnaval e calor extremo intensificam invasão
A invasão ocorreu durante o desfile do bloco Lolo de Ouro, em um dia em que os termômetros marcaram 36,9°C, segundo o Sistema Alerta Rio. O forte calor levou diversas pessoas a buscarem alívio na água, formando aglomeração no local.
Medidas para evitar novos incidentes
Diante do ocorrido, o Museu do Amanhã anunciou que cercará a área do espelho d’água e aumentará a segurança para evitar novas invasões. Em nota, a instituição reconheceu os impactos do calor extremo e destacou que o tema está entre suas discussões sobre mudanças climáticas. No entanto, reiterou que a proibição do banho é essencial para garantir a segurança dos visitantes e preservar as instalações.
