Rio de Janeiro – A nomeação do deputado estadual Anderson Moraes (PL) para a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) causou indignação entre parlamentares e preocupação entre servidores e estudantes da Uerj. Moraes, autor de um projeto que propunha a extinção da universidade, assumiu o cargo na última quarta-feira (5).
O que você precisa saber:
- Anderson Moraes foi nomeado secretário da SECTI.
- Em 2021, Moraes propôs extinguir a Uerj e transferir seu patrimônio para a iniciativa privada.
- A comunidade acadêmica e parlamentares expressaram insatisfação com a nomeação.
- Moraes tomou posse como secretário em 5 de junho, substituindo Mauro Azevedo.
- Em reunião com a reitoria da Uerj, Moraes afirmou seguir as diretrizes do governador Cláudio Castro.
Projeto de Lei Polêmico
Em 2021, Anderson Moraes apresentou o projeto de lei 4673/2021, que propunha a extinção da Uerj e a transferência de seu patrimônio e alunos para a iniciativa privada. O projeto foi arquivado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas gerou grande repercussão na época.
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Posse e Reações
Na quarta-feira (5), Moraes assumiu como secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, cargo antes ocupado por Mauro Azevedo. Sua nomeação, feita pelo governador Cláudio Castro, manteve a linha bolsonarista no comando da pasta.
Reunião com a Uerj
Em um gesto conciliador, Moraes se reuniu com a reitoria da Uerj no dia seguinte à sua posse. Ele ressaltou que seguirá as diretrizes do governador e da constituição estadual.
Reações nas Redes Sociais
A nomeação gerou forte reação nas redes sociais. Parlamentares e a comunidade acadêmica, especialmente o Diretório Central dos Estudantes da Uerj (DCE-Uerj), criticaram a decisão. O DCE-Uerj afirmou que a nomeação é uma afronta à educação pública e representa uma ameaça à instituição.