A Cedae informou que já tomou medidas para eliminar qualquer alteração de gosto e cheiro da água distribuída, que chegou às torneiras com gosto amargo e cheiro de terra.
No monitoramento de rotina do dia 19/01, os técnicos detectaram alterações na água bruta, próxima à Estação de Tratamento de Água Guandu. Imediatamente, o material foi coletado, enviado para exame laboratorial e, antes do resultado (previsto para sete dias), as medidas começaram a ser aplicadas.
Técnicos intensificaram na lagoa o uso de argila ionicamente modificada, responsável por reduzir o alimento para a proliferação das algas que liberam a geosmina/MIB. Também foi aumentada a dosagem de carvão ativado na estação.
Com as medidas, os técnicos já relatam percepção de melhora na água produzida, o que brevemente também será percebido pelo consumidor. Contudo, as medidas prejudicaram o abastecimento na cidade, deixando vários bairros e parte da Baixada Fluminense sem água. Em alguns locais, a previsão de normalização do abastecimento pode ser de até 48h.
A Cedae insiste em dizer que – apesar das alterações desagradáveis de gosto e odor – caso seja confirmada a presença da geosmina/MIB, a substância não oferece risco à saúde, mas o fato é que a empresa segue fornecendo água fora dos padrões aceitáveis.
Clientes que sentirem qualquer alteração na água podem entrar em contato pelo 0800 282 11 95.
Ações adotadas desde 2020 para controle da geosmina/MIB
– Aplicação de carvão ativado na estação;
– aplicação da argila ionicamente modificada na lagoa de água bruta (não tratada);
– coleta diária para análise de geosmina/MIB (mesmo não havendo exigência do Ministério da Saúde para essa substância);
– análise diária de gosto e odor da água produzida na ETA;
– análise semanal da quantidade e espécies de alga na água bruta
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