Rio de Janeiro tem 87 casos de leishmaniose visceral em cães no ano, 26% a mais que em 2020

O total dos oito meses é 26% superior aos 69 diagnósticos confirmados ao longo de todo o ano passado.

A cidade do Rio de Janeiro registrou 87 casos de leishmaniose visceral em cães entre janeiro e agosto de 2021. O total dos oito meses é 26% superior aos 69 diagnósticos confirmados ao longo de todo o ano passado. “Os números mais recentes acenderam o alerta para um potencial surto da doença na cidade do Rio. A enfermidade é provocada por um protozoário do gênero Leishmania, transmitido pela picada do chamado ‘mosquito palha’, nome popular da Lutzomyia longipalpis. Esses vetores são encontrados nas diferentes regiões e costumam picar cães”, explica o médico veterinário Jaime Dias, gerente técnico de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.

Os dados são do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária da capital fluminense. O problema está concentrado na zona norte da cidade, mas também há registro nas demais regiões.

Mas, além de picar os cães, o mosquito palha também ataca os seres humanos, transmitindo a doença entre as espécies. Em ambos os casos, o problema pode ser fatal. “Pesquisas mostram que para cada cão com sintomas de leishmaniose visceral em áreas endêmicas outros cinco podem estar assintomáticos, o que potencializa o poder de disseminação da doença – especialmente em épocas com forte presença do mosquito palha”, detalha Jaime Dias.

O tutor precisa estar atento a alguns sinais clínicos em cães, como: desânimo, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento progressivo, perda de massa muscular, descamações na pele, feridas no focinho, orelhas, região das articulações e cauda, além de perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia. “A leishmaniose visceral também acomete órgãos internos, como baço, fígado e rins, entre outros. Caso algum destes sinais seja observado é muito importante que um médico-veterinário seja consultado para a realização do diagnóstico.”

Prevenção é a palavra-chave para evitar que o mosquito palha transmita a leishmaniose de cão para cão e do cão para os seres humanos. “A melhor forma de prevenir a doença é manter o mosquito transmissor longe dos animais. E isso tem sido feito com sucesso a partir do uso de coleiras antiparasitárias, item indispensável, prático e eficaz na prevenção desta enfermidade grave e fatal disseminada em todo Brasil”, ressalta o gerente da Vetoquinol.

Para auxiliar no combate à leishmaniose visceral, a Vetoquinol – uma das 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo – desenvolveu Frontmax, a única coleira disponível no mercado que protege os cães por até 8 meses contra os contra os mosquitos transmissores da leishmaniose, pulgas e carrapatos, além de combinação exclusiva de três princípios ativos, que ficam em contato com a gordura da pele e pelos do animal e são liberados de forma gradativa e contínua durante todo o seu período de ação.

“O processo de produção de Frontmax é inovador, pois utiliza termopolímeros que impedem a oxidação dos princípios ativos quando expostos à luz solar, além de dermocosméticos que contribuem para a redução das possíveis reações de pele. Resistente à água e sem cheiro, a coleira é indicada para cães de todas as raças”, complementa Andrea Nagata, gerente de produtos para animais de companhia da Vetoquinol