Capoeira: Rio de Janeiro pode ter programa de Capoterapia

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta terça-feira (10/05), em discussão única, o Projeto de Lei 4.495/21, de autoria do deputado Wellington José (Pode), que cria o Programa de Capoterapia no Estado do Rio.

O objetivo é difundir o conhecimento a respeito da capoterapia, prática de terapia corporal inspirada nos movimentos e na musicalidade da capoeira.

O texto segue para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.

Além de difundir a prática, o programa tem como objetivos universalizar e democratizar a prática da capoterapia em todo o Estado do Rio, promover a saúde física e mental, bem como a melhoria da qualidade de vida de seus praticantes, estimular a prática de hábitos saudáveis relacionados à atividade física, alimentação, higiene e lazer, além de incentivar a utilização de ambientes públicos, como escolas, parques e praças, como locais propícios para a prática da capoterapia.

O texto também reconhece o Instituto Brasileiro de Capoterapia (IBC) como instituição capacitada para o treinamento e formação dos profissionais de Capoterapia. O reconhecimento do IBC não impede que outras associações e entidades do terceiro setor legalmente formalizadas, habilitadas e capacitadas possam promover o treinamento e a formação de profissionais. Caso a proposta seja aprovada, o Poder Executivo também será autorizado a celebrar convênios com instituições públicas ou privadas.

“O objetivo dessa prática encontra-se associada à promoção da saúde e qualidade de vida, e quando voltada para pessoas idosas, visa contribuir para o envelhecimento ativo por meio de uma nova forma de terapia corporal. Além de promover o convívio social, a prática da capoterapia também contribui para a melhoria da coordenação motora, da força muscular, da autoestima, diminuição da depressão e do cansaço crônico e na prevenção de doenças”, declarou o parlamentar