Rio de Janeiro tem queda de 15% em transações no semestre

Uma pesquisa da KPMG apontou que o Rio de Janeiro registrou 66 fusões e aquisições de empresas no primeiro semestre deste ano, ficando atrás de São Paulo (690 transações) e Minas Gerais (77), e à frente de Santa Catarina (42), Rio Grande do Sul (34), Paraná (27), Distrito Federal (15), entre outras unidades federativas. 

Uma pesquisa da KPMG apontou que o Rio de Janeiro registrou 66 fusões e aquisições de empresas no primeiro semestre deste ano, ficando atrás de São Paulo (690 transações) e Minas Gerais (77), e à frente de Santa Catarina (42), Rio Grande do Sul (34), Paraná (27), Distrito Federal (15), entre outras unidades federativas. 

O levantamento também mostrou que os setores que mais se destacaram nas 66 transações do primeiro semestre no Rio de Janeiro foram os seguintes: empresas de internet com 26; tecnologia da informação e óleo e gás, ambas com oito. Com relação ao tipo de negócio, a maioria deles foi realizada entre empresas brasileiras (45 domésticas), outras 21 foram de empresas estrangeiras comprando de brasileiro empresas estabelecidas no Brasil (tipo CB1).
 

“O Rio de Janeiro se mantém atrativo para muitas empresas, principalmente, aquelas ligadas a setores estratégicos para o país como petróleo, energia e serviços. Os dados mostraram ainda que o ambiente doméstico se manteve aquecido com a maioria dos negócios sendo realizada entre companhias brasileiras”, afirma o sócio da KPMG de mercados regionais para o Rio de Janeiro e Espírito Santo, Manuel Fernandes.

Operações de fusões e aquisições
Estado1º sem 221º sem 21
Rio de Janeiro6678

Cenário Brasil: fusões e aquisições têm aumento de 25% no semestre

A pesquisa da KPMG apontou que foram realizadas 1.014 operações de fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano, um aumento de mais de 25% se comparado com o mesmo período de 2021. Desses, 461 aconteceram de abril a junho. Esse total representa mais de 50% dos negócios concretizados em todo o ano passado (1.963), quando havia sido registrado um recorde anual das últimas duas décadas.
 

“Observamos que houve um aumento no movimento de compra e venda de empresas no Brasil nos dois trimestres deste ano em relação aos mesmos períodos de 2021 o que ainda sinaliza um ano forte. Entretanto o segundo trimestre registrou queda de quase 17% em relação ao primeiro muito em função da redução de transações do setor de transformação digital (companhias de internet) que, apesar da queda, ainda apresentou números fortes. Sendo assim, apesar da boa perspectiva para este ano, se mantida essa tendência de desaceleração, estaremos um pouco mais longe de ultrapassar o recorde registrado em 2021. Importante aguardar o resultado do terceiro trimestre para termos uma visão melhor deste cenário”, analisa o sócio da KPMG, Luís Motta