Rio de Janeiro perde 4,5 bilhões por ano ao deixar aeroporto do Galeão ocioso

É inaceitável que empresas fluminenses que exportam mercadorias por aviões precisem recorrer a aeroportos em outros estados para escoar sua produção devido ao número insuficiente de rotas em nosso principal termina

É urgente uma solução para os aeroportos do Rio de Janeiro. Limitar a capacidade do Santos Dumont a pouco menos de 10 milhões de passageiros por ano significa apenas frear a expansão deste aeroporto. Porém, é insuficiente para recompor com agilidade o hub de voos internacionais e conexões domésticas de que a segunda maior economia do país precisa.

É inaceitável que empresas fluminenses que exportam mercadorias por aviões precisem recorrer a aeroportos em outros estados para escoar sua produção devido ao número insuficiente de rotas em nosso principal terminal. Fica em nosso território a maior pista de pouso do Brasil, a do Aeroporto Internacional Tom Jobim, que se encontra num nível de ociosidade que não reflete o tamanho do Rio de Janeiro.

“Empresas estão perdendo negócios e o Rio, oportunidades: mais circulação de mercadorias pelos terminais de nosso estado significa mais empregos e mais arrecadação para os cofres públicos. E é dessa receita que saem recursos para investimentos em serviços básicos para a população. Os ganhos anuais com uma operação coordenada entre Galeão e Santos Dumont pode injetar até R$ 4,5 bilhões por ano ao PIB do estado, segundo estudo da Firjan já apresentado ao poder público”, afirma Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

É preciso que todos os agentes públicos se unam num esforço conjunto e imediato em prol do fortalecimento do hub aeroviário do Rio de Janeiro. A população fluminense não pode mais esperar.