Ordo

Operação Ordo combate milícias e facções pelo segundo dia no Rio

Ação em dez comunidades da Zona Oeste envolve diversas forças

Ação estruturada Ordo conta com 2 mil agentes mobilizados pelas forças de segurança. (Marcelo Regua)
Ação estruturada Ordo conta com 2 mil agentes mobilizados pelas forças de segurança. (Marcelo Regua)

Rio de Janeiro – A Operação Ordo entra em seu segundo dia nesta terça-feira. A ação é realizada em dez comunidades da Zona Oeste do Rio, enfrentando uma disputa por territórios entre milicianos e a facção criminosa Comando Vermelho. Participam da operação policiais militares, civis, concessionárias de serviços, além de órgãos estaduais e municipais.

O que você precisa saber

Comunidades Alvo: Operação acontece em dez comunidades incluindo Cidade de Deus, Gardênia Azul e Rio das Pedras.

Primeiro Dia: Governador Cláudio Castro relatou ausência de confrontos, mas mencionou denúncias de vazamento.

Prisões e Apreensões: 28 pessoas foram presas, 130 quilos de drogas apreendidos e diversos estabelecimentos ilegais fechados.


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Detalhes da Operação

A operação ocorre em comunidades como Cidade de Deus, Gardênia Azul, Rio das Pedras, entre outras. Policiais militares, civis e concessionárias de serviços atuam em conjunto com órgãos estaduais e municipais. Não há data prevista para o término da operação.

Resultados do Primeiro Dia

O governador Cláudio Castro destacou que não houve confrontos, mas denunciou vazamento de informações para os criminosos. Ele prometeu punição severa aos policiais envolvidos.

Ao todo, 28 pessoas foram presas, sendo 23 em flagrante e 5 por mandados. Foram apreendidos 130 quilos de drogas, avaliados em R$ 160 mil. Os presos e materiais foram encaminhados para a 16ª DP (Barra da Tijuca), que concentra as ocorrências da Operação Ordo. Além disso, barricadas foram removidas de ruas de comunidades.

Fechamento de Estabelecimentos

Na comunidade do Terreirão, agentes fecharam um açougue que comercializava meia tonelada de alimentos estragados ou sem identificação de validade. O proprietário foi preso em flagrante por “crime contra as relações de consumo”.

Na mesma comunidade, uma marmoraria ilegal foi interditada por despejar resíduos de mármore na rede pluvial, além de furtar luz e água. O proprietário foi conduzido à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).

Crimes Ambientais

Na Muzema, um aterro de descarte irregular de resíduos de construção civil foi interditado. Funcionava sobre a margem da lagoa da Tijuca, poluindo o córrego e o solo. A operação foi realizada pela Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (SUPCCA) em conjunto com o INEA e a Polícia Civil.

Fábrica Clandestina

Agentes da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade interditaram uma fábrica de gelo clandestina na Cidade de Deus. A fábrica poluía o solo e a rede hídrica com vazamento de óleo e furtava água. Investigações vão apurar se a fábrica tem ligação com o crime organizado.