Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta segunda-feira (14) um dos sócios do laboratório PCS Lab Saleme, envolvido no caso dos transplantes de órgãos infectados pelo HIV. A prisão ocorreu durante a Operação Verum, que investiga a emissão de laudos falsificados, usados em procedimentos médicos que levaram à contaminação de pacientes.
Agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, conforme autorizado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. As investigações continuam para apurar a extensão dos crimes.
Laudos falsificados e transplantes
A investigação aponta que os laudos produzidos pelo PCS Lab Saleme foram falsificados por um grupo criminoso. Esses documentos induziram as equipes médicas ao erro, resultando na utilização de órgãos contaminados com HIV em transplantes. Um dos pacientes infectados faleceu, e a causa da morte ainda está sob apuração, segundo informações da Polícia Civil.
Investigação em andamento
A Operação Verum continua investigando se outros laudos falsificados foram emitidos pelo laboratório em situações diferentes dos transplantes. A Decon afirmou que diligências complementares estão sendo realizadas para identificar todos os profissionais envolvidos no esquema criminoso. Os responsáveis serão acusados de acordo com suas responsabilidades.
Os crimes investigados incluem falsidade ideológica, associação criminosa, falsificação de documentos e infrações sanitárias. A polícia também busca entender o papel do laboratório em outros possíveis casos.
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Perguntas frequentes sobre a Operação Verum
O que é a Operação Verum?
A Operação Verum investiga um esquema de falsificação de laudos médicos, que resultou na contaminação de pacientes com órgãos infectados por HIV em transplantes realizados no Rio de Janeiro.
Quem foi preso até agora?
Um dos sócios do laboratório PCS Lab Saleme, apontado como responsável pela emissão dos laudos falsos, foi preso pela Polícia Civil.
Quais crimes estão sendo investigados?
Os envolvidos estão sendo investigados por falsidade ideológica, falsificação de documentos, infração sanitária e crime contra as relações de consumo.
Houve vítimas fatais?
Sim, um dos pacientes contaminados faleceu, mas a causa da morte ainda está sendo investigada.
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