Relatório aponta suspeitas de rachadinha em gabinete de Carlos Bolsonaro

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Vereador Carlos Bolsonaro - Foto: reprodução

Rio de Janeiro – Um relatório do Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro e Corrupção do MPRJ revela que o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) realizou apenas um pagamento de plano de saúde com sua conta bancária em nove anos.

As informações foram conseguidas pela colunista Juliana Dal Piva, do ICL Notícias.

Há suspeitas de que os pagamentos foram feitos em espécie com dinheiro oriundo de rachadinha.

O que você precisa saber

  • Investigação: MP-RJ investiga irregularidades em pagamentos de Carlos Bolsonaro.
  • Contexto: Apenas um pagamento de plano de saúde foi registrado em sua conta entre 2011 e 2020.
  • Suspeitas: Possíveis pagamentos em espécie com dinheiro de rachadinha.
  • Envolvidos: Jorge Fernandes e Regina Célia Sobral Fernandes também estão sob investigação.

Detalhes do Incidente

Pagamentos de plano de saúde

Carlos Bolsonaro teve contratos com as operadoras Qualicorp e Unimed entre 2011 e 2020. Contudo, o único pagamento encontrado ocorreu em dezembro de 2014, no valor de R$ 545,97.

Envolvimento de Jorge Fernandes

O chefe de gabinete de Carlos, Jorge Fernandes, pagava sistematicamente as despesas pessoais do vereador. Entre 2012 e 2019, foram identificados 23 pagamentos feitos por Jorge Fernandes. Além disso, a esposa de Jorge, Regina Célia Sobral Fernandes, também efetuou pagamentos para a Unimed.

Possível crime de peculato

Os peritos do MP sugerem ao promotor que requisitem mais informações de pagamentos de plano de saúde à Qualicorp e à Unimed. Portanto, o MP investiga um possível crime de peculato.


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Investigação detalhada

A 1ª Vara Criminal Especializada do TJ-RJ autorizou a quebra de sigilos fiscal e bancário de Carlos Bolsonaro e de seus assessores entre 2005 e 2021. Além disso, a 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada apura peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Carlos.

Acesso ao cofre antes de pagamento

Carlos Bolsonaro acessou um cofre em uma agência do Banco do Brasil pouco antes de pagar um apartamento com dinheiro vivo. Portanto, o MP investiga a origem dos recursos.

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca