Angra dos Reis — Uma operação conjunta da Polícia Federal, Receita Federal e Marinha do Brasil resultou na apreensão de sete veleiros piratas, avaliados em aproximadamente R$ 5,6 milhões. As embarcações, que aparentavam ser de origem europeia, estavam registradas como fabricação nacional.
Resumo da Notícia
Nesta terça-feira (3), uma ação conjunta entre a Polícia Federal, Receita Federal e Marinha do Brasil, denominada Operação Vento na Quilha, foi realizada na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis. A operação tinha como objetivo combater o contrabando de veleiros. Foram apreendidas sete embarcações, todas registradas como de fabricação caseira, mas com características de estaleiros europeus.
Detalhes da Operação
A investigação começou após a chegada de vários veleiros com aparência de estaleiros europeus, mas que estavam documentados como sendo de fabricação artesanal no Brasil. Isso levantou suspeitas e levou as autoridades a verificarem as documentações e a procedência das embarcações.
Após uma análise detalhada, confirmou-se que os proprietários dos veleiros registravam os barcos como construções nacionais, utilizando laudos de engenharia naval para validar a origem falsa. Essa prática foi identificada como uma tentativa de burlar impostos e regulamentos de importação.
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Apreensão e Consequências
Durante a operação, as autoridades apreenderam sete veleiros, cada um avaliado em cerca de R$ 800 mil. Os donos das embarcações serão chamados para prestar depoimentos. Eles poderão enfrentar acusações de falsidade ideológica, contrabando e descaminho. As embarcações ficarão retidas enquanto as investigações prosseguem.
Impacto Econômico e Legal
A fraude descoberta pela Operação Vento na Quilha representa um impacto significativo não apenas para as autoridades fiscais, mas também para a indústria náutica nacional. O contrabando de veleiros sofisticados, sem o devido pagamento de impostos, distorce o mercado e prejudica fabricantes nacionais e a arrecadação pública.
Perguntas Frequentes sobre a Operação Vento na Quilha
Qual foi o objetivo principal da Operação Vento na Quilha?
A operação visava combater o contrabando e descaminho de veleiros na Baía da Ilha Grande.
Quantas embarcações foram apreendidas?
Sete veleiros, avaliados em cerca de R$ 800 mil cada.
O que levou à investigação?
A chegada de veleiros com características europeias, mas registrados como fabricação nacional, levantou suspeitas.
Quais crimes os proprietários podem enfrentar?
Eles podem ser acusados de falsidade ideológica, contrabando e descaminho.