Um vendedor de balas foi agredido por um garçom após ser confundido com ladrão em Copacabana, na Zona Sul do Rio, nesta quarta-feira (6). O caso é mais um exemplo da escalada da violência no bairro.
O que você precisa saber:
- Um vendedor de balas foi agredido por um garçom após ser confundido com ladrão em Copacabana.
- O caso é mais um exemplo da escalada da violência no bairro.
- Grupos de ‘justiceiros’ também reapareceram no bairro, motivados pela violência.
Notícias Relacionadas
Ouviu Castro?
Mães de vítimas da violência comandam o Grito dos Excluídos no Rio de Janeiro
Manifestação pede justiça e federalização dos processos contra a letalidade policial
Portas Abertas
Festival Arte de Portas Abertas celebra o bonde de Santa Teresa
Evento destaca a cultura do bairro com exposições e intervenções artísticas.
Matheus Almeida, de 25 anos, estava trabalhando quando foi agredido pelo garçom de um restaurante. O jovem disse que estava vendendo balas no estabelecimento quando o garçom o abordou e começou a agredi-lo.
“Eu cheguei no restaurante e o garçom me perguntou o que eu estava fazendo ali. Eu disse que estava vendendo balas e ele começou a me bater”, contou Matheus.
O jovem foi encaminhado ao hospital e recebeu alta no mesmo dia. Ele registrou um boletim de ocorrência contra o garçom.
O caso é mais um exemplo da escalada da violência em Copacabana. Nos últimos dias, grupos de criminosos provocaram uma série de assaltos e agressões no bairro. Imagens de câmera de segurança mostraram mulheres sendo atacadas e até a forte agressão contra um empresário, que acabou desmaiado.
Essa rotina de violência nos últimos dias motivou o reaparecimento de grupos de “justiceiros” no bairro. Por grupos de WhatsApp, eles se dividem em grupos para “caçar” – como eles definem – quem rouba na região.
A Polícia Civil informou que está investigando o caso do vendedor de balas agredido e que também está apurando a atuação dos grupos de “justiceiros”.
