Pior Gestão

Vice de Witzel e eleito com apoio de Bolsonaro, Cláudio Castro fala em "caça" a criminosos

Governador detalha ação Ordo e critica países de origem do armamento

Governador Cláudio Castro durante concentração das tropas para o início da Ação Estruturada ORDO. (Carlos Magno)
Governador Cláudio Castro durante concentração das tropas para o início da Ação Estruturada ORDO. (Carlos Magno)

Rio de Janeiro – Depois de acompanhar o início da Ordo — ação integrada que atuará por tempo indeterminado em 10 comunidades da Zona Oeste do Rio — desde as primeiras horas do dia, o governador Cláudio Castro, bolsonarista assumido e que assumiu o cargo pela primeira vez por conta do impeachment de Wilson Witzel, atualizou os números num balanço divulgado no início da tarde desta segunda-feira. Ao todo, são 20 presos, sendo 15 em flagrante, e outros cinco por cumprimento de mandado.

O que você precisa saber

Início da operação: A operação Ordo começou na Zona Oeste do Rio e já resultou em 20 prisões.

Críticas ao Itamaraty: Castro critica o Itamaraty e pede ruptura de relações diplomáticas com países de origem das armas.

Denúncia de vazamento: Governador lamenta vazamento de informações da operação e promete punição severa.

Detalhes da operação

Números da operação Ordo

A operação, que começou nesta segunda-feira, resultou em 20 prisões, sendo 15 em flagrante e 5 por cumprimento de mandado. Cláudio Castro afirmou que a ação ocorreu durante as férias escolares para minimizar o impacto na rotina dos moradores.

Críticas ao Itamaraty

O governador Cláudio Castro criticou o Itamaraty pela falta de uma postura dura contra países de onde vêm as armas que alimentam o crime no Rio de Janeiro. Ele defendeu a ruptura de relações diplomáticas com esses países se não houver um controle adequado.

“Essas armas, quando saem do leste europeu ou dos Estados Unidos, e chegam em países da América do Sul, perdem o acompanhamento que tem. Infelizmente o Brasil ainda não tem a postura dura que tem que ter com esses países, inclusive ameaçando romper relações com quem não faça o acompanhamento dessas armas,” afirmou Castro.

Denúncia de vazamento

Castro expressou tristeza e irritação com o vazamento de informações sobre a operação Ordo. Ele prometeu punir severamente os policiais que passaram informações aos criminosos, caso sejam identificados.

“São servidores que deveriam estar do lado da lei e que estão desvirtuados. Se nós acharmos eles, que já fiquem cientes, que vamos achar e punir severamente aquele que deveria estar do nosso lado,” afirmou o governador.


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Ação integrada e metas

Objetivo da operação

A operação Ordo foi definida por Cláudio Castro como uma “caça” aos criminosos. O objetivo é desmantelar o cinturão de comunidades que facilitariam a fuga de criminosos pela Floresta da Tijuca.

“A gente não pode deixar isso acontecer, até porque é uma área muito complicada, da Floresta da Tijuca: se começasse a ser ocupada por eles, daria um trabalho muito grande para a segurança pública,” disse Castro.

Situação extraordinária

Segundo Castro, a guerra entre facções criminosas na região gerou uma “situação extraordinária” que o policiamento regular não consegue controlar. A operação visa proteger a população e restabelecer a segurança nas localidades afetadas.

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