Violência em Costa Barros impacta operação de trens da SuperVia

Conflitos entre facções e mortes causam atrasos e redução de passageiros

Redacao
Por Redacao
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Rio de Janeiro – Após um final de semana de violência em Costa Barros, na Zona Norte do Rio, que deixou pelo menos três mortos — entre eles um policial militar — durante uma guerra entre facções rivais, usuários do ramal de Belford Roxo da SuperVia sofrem com intervalos de uma hora entre as saídas dos trens, nesta segunda-feira. Segundo a concessionária, os confrontos impediram o conserto da rede aérea, danificada por tiros. A SuperVia afirmou, ainda, que teve uma redução de 60% no número de passageiros no ramal.

O que você precisa saber

  • Violência impede reparos: Conflitos em Costa Barros impediram conserto da rede aérea da SuperVia.
  • Redução de passageiros: Número de passageiros no ramal Belford Roxo caiu 60%.
  • Intervalos irregulares: Trens operam com intervalos de uma hora entre as saídas.

Impacto na operação dos trens

“A situação de violência na região de Costa Barros impediu que a equipe de manutenção da SuperVia fizesse reparos no local onde, na noite de sábado (06.07), tiros danificaram a rede aérea. Por causa desse cenário de insegurança, em mais um episódio em que a SuperVia é prejudicada em sua operação, na manhã desta segunda-feira, 08, a concessionária verificou uma redução de 60% no número de passageiros do ramal Belford Roxo”, afirmou a empresa.

Operação irregular dos trens

Segundo a SuperVia, a operação dos trens no trecho segue irregular. Os clientes precisam trocar de composição na estação Mercadão de Madureira para seguir viagem até os terminais. “Essa medida está sendo necessária para que o serviço dos trens não seja paralisado completamente no ramal Belford Roxo”, destacou a concessionária.

Segurança para manutenção

A empresa afirmou ainda que “só enviará as equipes de manutenção para o local quando a situação de segurança estiver normalizada”.

Rastro de violência

Entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, traficantes do Chapadão, que é dominado pelo Comando Vermelho (CV), tentaram invadir a Pedreira, controlada pelo Terceiro Comando Puro (TCP). Houve intenso tiroteio, com uso de balas traçantes.

A Polícia Militar fez uma operação de emergência para conter os confrontos. O sargento Mauro Batista dos Santos, do 41º BPM (Irajá), e o soldado do Exército Erick Aguiar de Souza morreram após serem baleados. O PM participava da operação e Souza voltava para casa, segundo o Comando Militar do Leste (CML). Uma terceira pessoa, ainda não identificada, também morreu.

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