São Paulo lança programa AgroSP+Seguro e anuncia crédito para produtor

O governo de São Paulo anunciou hoje (12) o lançamento dos programas AgroSP+Seguro e Município AgroSP e a liberação de R$ 215 milhões para linhas de crédito e seguro rural, além da reativação do corredor sanitário nas divisas interestaduais. Também foram apresentados o projeto de lei para regulamentação da produção de queijo artesanal no estado e entregues os mapas de geolocalização da zona rural de 63 municípios.

Segundo as informações do governo estadual, o objetivo do Programa AgroSP+Seguro é garantir mais segurança no campo com a entrega de 250 viaturas específicas para a ronda na zona rural na primeira etapa do projeto. Serão caminhonetes 4×4 a diesel turbo e cabine dupla, com identidade visual do programa e adaptadas com giroflex e tecnologias como GPS e rádio comunicador. A estruturação do esquema de segurança será de responsabilidade das administrações municipais.

Outro programa anunciado, o Município AgroSP, visa fomentar a implantação de políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio em esfera municipal, incentivando as prefeituras a ampliarem suas ações sociais para melhoras as condições das pessoas que vivem na zona rural. No primeiro ciclo estarão aptos a participar 508 municípios dos 645 existentes no estado.

Crédito

Para auxiliar produtores rurais prejudicados pela pandemia, seca e geada, o governo estadual liberará em crédito emergencial R$ 100 milhões, que serão disponibilizados pelo Desenvolve-SP, por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista. Outros R$ 30 milhões serão destinados ao Seguro Rural, totalizando R$ 57 milhões em 2021.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico também vai disponibilizar, por meio do Banco do Povo e em parceria com o Sebrae, recursos de até R$ 50 milhões para atender agricultores afetados pelas recentes geadas em várias regiões do estado. Cada produtor poderá obter crédito de até R$ 21 mil. 

Mais uma medida é a reativação dos corredores sanitários para colocar o estado no status de região livre de febre aftosa, sem vacinação, para assim valorizar os produtos de origem animal produzidos no estado junto aos mercados consumidores nacional e internacional. 

“As fronteiras serão monitoradas por meio da implantação de 14 barreiras fixas e 22 móveis, com veículos adaptados e equipados. As ações vão abranger as divisas dos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro”, explicou o governo estadual.