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quinta-feira, fevereiro 6, 2025
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Saúde Pública

Com Lula, Emergência do Hospital Federal de Bonsucesso volta a funcionar após 5 anos fechada

Especializada no atendimento de casos graves, emergência terá capacidade para atender 700 pessoas por mês. Medida faz parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro

OGoverno Federal anuncia a reabertura da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso depois de cinco anos fechada.

Nesta quinta-feira (6), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, entregam o novo setor, especializado no atendimento de casos graves e com capacidade para atender 700 pessoas por mês. A medida faz parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, iniciativa do Ministério da Saúde para a retomada do pleno funcionamento das unidades e melhoria do atendimento à população. A cerimônia marca, ainda, a retomada do Centro de Diagnóstico por Imagem com a disponibilização de exames de ultrassonografia e um novo equipamento de raio-X de alta precisão. 

Desde outubro, o Governo Federal está fortalecendo a gestão do Hospital de Bonsucesso, com garantia de investimentos. Neste período, 218 leitos que estavam fechados foram reabertos e a capacidade total de assistência da unidade foi retomada, totalizando 423 leitos. São leitos cirúrgicos, clínicos, obstétricos e pediátricos – 373 hospitalares e 50 de emergência, que agora estão disponíveis à população para o cuidado integral da saúde. 

A emergência referenciada, ou seja, que segue a regulação do SUS, tem equipes trabalhando 24 horas por dia. São 48 enfermeiros, 130 técnicos de enfermagem, 20 cirurgiões e cinco pediatras, por turno. Também foram adquiridas novas camas para os leitos da emergência – 32 adultos e 18 pediátricos, poltronas para garantir conforto na hora do paciente receber medicação, aparelhos de ecocardiograma e eletrocardiograma, monitores multiparamétricos, insumos e medicamentos. 

“Essa é uma grande conquista para o Rio de Janeiro. Com o Hospital Federal de Bonsucesso, chegamos a três emergências reativadas na cidade. Na última segunda-feira, os prontos-socorros dos hospitais federais do Andaraí e Cardoso Fontes foram reabertos. Esse é o nosso compromisso: entregar serviços de qualidade e ampliar atendimentos”, destaca a ministra Nísia Trindade. 

Para garantir a reabertura da emergência, a gestão realizou reformas de modernização e ampliação, contratou cerca de 2 mil profissionais e adquiriu equipamentos clínicos modernos, somando mais de R$ 30 milhões em investimentos. Ao todo, o Ministério da Saúde vai investir R$ 263,7 milhões no Hospital Federal de Bonsucesso, sendo R$ 45,5 milhões em 2024 e mais R$ 218,29 milhões em 2025. Os recursos garantem avanços na gestão de melhorias da infraestrutura da unidade. 

O Hospital Federal de Bonsucesso é administrado desde outubro de 2024 pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), empresa pública 100% SUS. Como resultado de todo esse investimento, a unidade amplia a capacidade mensal de 700 para 1,4 mil internações, de 400 para 800 cirurgias e de 12 mil para 20 mil consultas ambulatoriais. O aumento na assistência reflete diretamente na redução das filas, permitindo atendimento de forma mais eficaz a mais pacientes e com maior rapidez. 

Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro

Ao todo, quatro unidades federais já iniciaram o Plano de Reestruturação. Além da unidade de Bonsucesso, os hospitais federais do Andaraí (HFA)Cardoso Fontes (HFCF) e dos Servidores do Estado (HFSE) já começaram o processo. 

O HFA e o HFCF tiveram a gestão descentralizada em dezembro de 2024 em ato assinado pelo presidente Lula e pela ministra Nísia Trindade, no Palácio do Planalto, em Brasília. A meta é dobrar o número de atendimentos. O Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões à prefeitura. Além desse pagamento, está prevista a incorporação de R$ 610 milhões de teto MAC (atendimento de média e alta complexidade) para a cidade do Rio de Janeiro. 

O HFSE iniciou estudos para a fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Com a integração, serão 500 leitos à disposição do sistema de saúde. Além disso, haverá maior capacidade de qualificação para os profissionais com a abertura de novas vagas de residência médica. 

No caso da unidade da Lagoa, há uma proposta em andamento com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para integração do Instituto Fernandes Figueira (IFF) com o hospital. A unidade de Ipanema passa por ações de construção para modernização e melhorias nos próximos meses. 

Garantia dos direitos dos servidores

A reestruturação em curso garante todos os direitos dos servidores dessas unidades hospitalares. Haverá um processo de movimentação voluntária dos profissionais, que respeitará a opção deles por outros locais de trabalho. 

O Ministério da Saúde criou um canal de atendimento para tirar dúvidas dos servidores sobre o plano de movimentação. Os questionamentos são recebidos por e-mail e respondidos pela Coordenação de Gestão de Pessoas do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH). Ao todo, as unidades federais possuem 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários. 

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