Rio de Janeiro – A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a exoneração de Carlos Ney Pinho Ribeiro do cargo de coordenador-geral de Governança Hospitalar, conforme publicação no Diário Oficial desta terça-feira (28). Ney, responsável pelas compras dos seis hospitais federais, foi substituído por Paula Lemos Ferreira dos Santos Glielmo.
O que você precisa saber:
- Motivo da exoneração: Suposta interferência política em nomeações para cargos de confiança.
- Substituição: Paula Lemos Ferreira dos Santos Glielmo assume a coordenação, com responsabilidade sobre gastos e movimentação financeira.
- Contexto: Crise na rede federal de saúde com problemas de abastecimento de insumos e medicamentos.
- Histórico: Carlos Ney, ligado ao PT de São Gonçalo, estava no cargo há pouco mais de três meses.
- Mudanças: Outros cargos também passaram por alterações, incluindo a demissão de Laumar de Vasconcelos e a nomeação de Joseane Alves Perreira Silva e Eliane de Abreu Pimenta.
Mudanças na Governança Hospitalar A exoneração de Carlos Ney Pinho Ribeiro ocorre em um momento crítico para a rede federal de saúde no Rio de Janeiro, com contínuos problemas de abastecimento de insumos e medicamentos.
Substituição e Novas Responsabilidades A nova coordenadora-geral, Paula Lemos Ferreira dos Santos Glielmo, será responsável por autorizar gastos, emitir e anular empenhos, promover a liquidação das despesas e processar a movimentação financeira.
Histórico de Carlos Ney Carlos Ney, que estava no cargo há pouco mais de três meses, é conhecido por sua forte atuação política ligada à cúpula do PT em São Gonçalo. Sua nomeação, influenciada pelo deputado federal Dimas Gadelha (PT-RJ), foi uma entre várias desde 2022.
Crise e Pressão no Ministério da Saúde A crise no sistema de saúde federal já levou a outras exonerações e mudanças na estrutura organizacional das unidades. Laumar de Vasconcelos, coordenador de Atenção à Saúde e amigo íntimo de Dimas Gadelha, também foi demitido.
Problemas Persistentes Apesar da centralização das compras determinada em abril, os hospitais continuam a enfrentar desafios, incluindo leitos trancados, materiais vencidos e falta de manutenção básica.