Em um avanço que redefine o sucesso no tratamento da obesidade, uma nova subanálise do estudo STEP UP revelou que altas doses de semaglutida no tratamento da obesidade e sobrepeso (Wegovy®) promovem uma perda de peso de alta qualidade, priorizando a redução da massa adiposa e, mais importante, preservando a força muscular dos pacientes. Os resultados avaliados por ressonância magnética, mostram que o tratamento vai além da perda de peso visível, atuando diretamente na composição corporal e na gordura visceral, alvos importantes para o risco de doença cardiovascular.¹
O estudo demonstrou que, ao longo de 72 semanas, pacientes tratados com semaglutida 7,2mg e 2,4mg tiveram uma redução de 31% na gordura visceral, o tipo de gordura que se acumula ao redor dos órgãos internos e é um dos principais gatilhos para inflamação e doenças metabólicas. A perda de peso total foi composta por aproximadamente 84,4% de gordura, uma proporção considerada excelente e superior à média de 75% esperada em processos de emagrecimento tradicionais.¹,2
“Estes dados nos permitem mudar a narrativa sobre o tratamento da obesidade. O objetivo não é apenas reduzir o número na balança, mas sim promover uma perda de peso que se traduza em saúde”, afirma a Dra. Julia Cabral, endocrinologista e gerente médica da Novo Nordisk. “Conseguimos provar que é possível perder peso de forma significativa enquanto se protege o corpo. Reduzir a gordura visceral é uma vitória direta para a saúde do coração, e preservar a força muscular significa garantir que o paciente tenha mais qualidade de vida, energia e autonomia. E ter mais músculo é o nosso combustível: representa como uma pessoa vai envelhecer, garantir uma saúde que garantirá a longevidade.”
O estudo também abordou uma preocupação comum em processos de emagrecimento: a perda de massa magra. Embora uma discreta redução tenha sido observada – um fenômeno fisiológico esperado em qualquer perda de peso substancial -, a análise mostrou que essa variação não foi estatisticamente significativa em comparação ao grupo placebo. Mais importante ainda, um teste de funcionalidade (sentar e levantar) confirmou que a força muscular dos pacientes foi totalmente preservada.¹
Esses achados reforçam a obesidade como um fator de risco cardiovascular modificável e posicionam seu tratamento como uma estratégia de prevenção primária.
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