Novos dados do CDC mostram risco de coronavírus para pessoas com diabetes, doenças cardíacas ou pulmonares e outras condições crônicas

Pessoas que têm condições médicas crônicas, como diabetes, doenças pulmonares e cardíacas, enfrentam uma chance maior de serem hospitalizadas com covid-19 e submetidas a tratamento intensivo, de acordo com dados divulgados terça-feira pelo Centers for Disease Control and Prevention, que é consistente Os novos dados dão uma visão mais abrangente da maneira como a covid-19 está causando doenças graves entre pessoas nos Estados Unidos que já enfrentam desafios médicos. O relatório reforça uma lição criticamente importante: embora a doença seja tipicamente mais grave entre as pessoas idosas, pessoas de qualquer idade com condições médicas subjacentes correm um risco aumentado se contraírem o vírus, para o qual não há vacina ou tratamento medicamentoso aprovado. Os dados do CDC são uma descrição inicial de como a doença parece estar afetando pessoas que já estão lidando com problemas de saúde. O estudo não quebrou a doença demograficamente, por exemplo, por idade, sexo, raça ou renda. A agência também observa que este é essencialmente um instantâneo e não pode capturar o resultado final para as pessoas que foram infectadas pelo vírus e ainda não se recuperaram. O relatório mostra que o covid-19 está empurrando pessoas vulneráveis ​​nos Estados Unidos para intensivas O CDC analisou mais de 7.000 casos covid-19 confirmados em todo o país nos quais as autoridades de saúde tinham um registro escrito sobre a presença ou ausência de qualquer condição médica subjacente. As condições preexistentes cobertas nos registros incluem doenças cardíacas e pulmonares, diabetes, doença renal crônica, doença hepática crônica, condições imunocomprometidas, distúrbios neurológicos, deficiência no desenvolvimento ou desenvolvimento intelectual, gravidez, status atual ou anterior de fumante e “outras doenças crônicas”. O CDC constatou que, das pessoas que necessitam de admissão em uma unidade de terapia intensiva, 78% têm pelo menos uma condição de saúde subjacente. Das pessoas hospitalizadas, mas sem a necessidade de admissão na UTI, 71% tinham pelo menos uma dessas condições, em comparação com apenas 27% das pessoas que não precisavam ser hospitalizadas. Entre todos os casos analisados, 10,9% dos pacientes tinham diabetes mellitus, 9,2 tiveram doença pulmonar crônica e 9% tinham doença cardiovascular. O relatório não chegou a uma conclusão sobre se a gravidade de uma condição subjacente se correlacionava com uma doença mais grave da covid-19. Dos 7.160 pacientes cujo status de doença crônica era conhecido nos registros de saúde, 184 morreram, e 173 deles tinham uma condição subjacente, disse o CDC. Nenhuma das mortes ocorreu entre pessoas com menos de 19 anos. O Covid-19 é uma doença respiratória. O vírus geralmente infecta o trato respiratório superior, mas também pode se aventurar mais profundamente nos pulmões e, em alguns pacientes, resulta em sintomas semelhantes a pneumonia, exigindo hospitalização e, às vezes, intubação em um ventilador. Pessoas que fumam ou têm condições pulmonares crônicas são especialmente vulneráveis. Diabetes e doenças cardíacas são igualmente preocupantes. Alguém que já sofre de problemas cardíacos – tenha sofrido um ataque cardíaco prévio ou precisou de um stent instalado devido ao acúmulo de placas no sistema vascular – pode ter um coração que não pode sofrer tanto esforço quanto a pessoa comum, disse Amesh Adalja, médico de doenças infecciosas No Johns Hopkins Center for Health Security. Quando um paciente é infectado com algo como esse coronavírus, a febre causa um aumento na freqüência cardíaca. Falta de ar significa que o paciente recebe menos oxigênio. As pessoas com capacidade cardíaca limitada podem parar. O diabetes é uma síndrome metabólica que envolve os níveis de glicose no sangue e afeta o funcionamento do sistema imunológico e o torna menos eficaz, disse Adalja. “É por isso que os pacientes com diabetes correm o risco de sofrer muitas infecções. não apenas o coronavírus ”, disse Adalja. “Eles geralmente lutam contra infecções na pele e nos tecidos moles, com pneumonia e condições ainda mais graves.” Aqueles no grupo de alto risco precisam ser extremamente cuidadosos. “Se eles ficarem infectados, o limiar para procurar atendimento médico precisará ser ser muito menor. Eles e seus médicos devem ter isso em mente ”, disse Adalja. “Esses números nos mostram o quão crucial isso é”. Wilbur Chen, médico de doenças infecciosas da Universidade de Maryland, acrescentou que, embora o vírus pareça atacar idosos e doentes, “isso não significa que não causa doenças graves”. doença em adultos mais jovens ou em crianças – em outras palavras, o risco não é zero entre os jovens. ”Ele disse:“ Agora estamos documentando um grande número de infecções por covid-19 nos EUA e agora observamos cada vez mais esses eventos ‘raros’ de doenças graves e até mortes entre os jovens. ”
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