Rio de Janeiro – O Ministério da Saúde iniciou a segunda fase de sua campanha nacional contra dengue, zika e chikungunya, com foco na conscientização sobre os sintomas dessas doenças.
A iniciativa, que começou na última quarta-feira (27) e segue até 28 de dezembro, utiliza o slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento é agora” para estimular a população a buscar atendimento em Unidades Básicas de Saúde (UBS) ao identificar sinais como manchas vermelhas, febre e dores de cabeça.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o esforço do governo federal para reduzir casos e óbitos, especialmente no período chuvoso. A etapa inicial da campanha, lançada em outubro, alertou sobre a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Quais são os principais sintomas das doenças?
Os sintomas incluem:
- Dengue: febre alta, manchas vermelhas, dores no corpo e atrás dos olhos.
- Chikungunya: febre, dor intensa nas articulações, inchaço.
- Zika: febre baixa, manchas no corpo, dor de cabeça e conjuntivite.
Portanto, é crucial procurar uma UBS ao notar esses sinais.
Qual o foco da nova fase da campanha?
A segunda etapa busca conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce e do atendimento médico. Além disso, reforça a prevenção, destacando o papel da população em evitar criadouros do mosquito.
Como está o avanço das doenças em 2024?
Os números são alarmantes:
- Dengue: 6.578.123 casos prováveis (até 27 de novembro).
- Zika: 6.415 casos prováveis no mesmo período.
- Chikungunya: 263.552 casos prováveis registrados.
Comparado a 2023, o aumento é significativo, especialmente para dengue e chikungunya.
Qual a estratégia do governo para combater arboviroses?
O Plano Nacional contra Arboviroses (2024/2025), anunciado por Lula e Nísia Trindade, inclui um investimento de R$ 1,5 bilhão para reduzir os impactos de doenças como dengue, zika e chikungunya. A vacinação contra a dengue também integra a estratégia, embora a disponibilidade ainda dependa de fabricantes.
A campanha contra dengue, zika e chikungunya
- Foco nos sintomas: Identificar manchas, febre e dores no corpo.
- Prevenção ativa: Eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
- Ação governamental: Plano de R$ 1,5 bilhão para 2024/2025.
- Vacinação: Parte da estratégia, embora limitada pela oferta.
- Números preocupantes: Casos aumentaram em 2024 em comparação a 2023.