Teatro PetraGold celebra no dia 13 de junho as vozes negras com apresentação em evento único das peças “Luiz Gama, uma voz pela liberdade” e “Luiza Mahin… eu ainda continuo aqui”

Duas peças que atualmente cumprem temporada no teatro, e estão interligadas literal e simbolicamente: contam histórias de mãe e filho, ambos escravizados, e nomes fundamentais da luta abolicionista brasileira.

LUIZ GAMA (1830-1882), ex-escravo, poeta, jornalista, primeira voz negra da literatura brasileira, abolicionista, o maior advogado de pessoas escravizadas do Brasil.

LUIZA MAHIN (datas desconhecidas), heroína mitológica da Revolta dos Malês e mãe do advogado abolicionista e jornalista Luiz Gama, vendido como escravo pelo próprio pai. 

O Teatro PetraGold apresenta uma programação especial no dia 13 de junho, reunindo em apresentações consecutivas duas das peças que estão atualmente em cartaz no teatro, e que trazem parentesco simbólico e também literal: “Luiz Gama, uma voz pela liberdade” e “Luiza Mahin… eu ainda continuo aqui”, inspiradas em dois dos mais importantes abolicionistas da história do Brasil e, respectivamente, filho e mãe.

Na sequência da apresentação das duas peças, às 20h, o publico está convidado a participar de um bate-papo com a escritora Conceição Evaristo, os atores Antonio Pitanga e Isabel Fillardis, o cineasta Jeferson De e a historiadora Monica Lima.

LUIZ GAMA – UMA VOZ PELA LIBERDADE, com Deo Garcez e Soraia Arnoni, dramaturgia de Deo Garcez e direção de Ricardo Torres, conta a história do ex-escravo, poeta, jornalista, primeira voz negra da literatura brasileira, abolicionista, o maior advogado de pessoas escravizadas do Brasil e nomeado por leis federais como o Patrono da Abolição da Escravidão Negra do Brasil e inscrito no Livro dos Heróis da Pátria.

LUIZA MAHIN… EU AINDA CONTINUO AQUI, texto de Márcia Santos, idealização de Cyda Moreno, direção de Edio Nunes e direção musical de Jorge Maya, traz à cena a personagem contundente e enigmática de Luiza Mahin, heroína mitológica da Revolta dos Malês e mãe do advogado abolicionista e jornalista Luiz Gama, vendido como escravo pelo próprio pai. A peça cria um encontro entre Luiza Mahin e mulheres negras contemporâneas que vêm perdendo seus filhos para a necropolítica e para o feminicídio, cujas narrativas, construídas a partir de depoimentos reais, vêm reafirmar um passado cíclico de perdas e assassinatos de jovens negros e de mulheres no Brasil.

Dia 13 de junho (domingo)


. às 17h: “Luiz Gama, uma voz pela liberdade”


. às 18h30: “Luiza Mahin… eu ainda continuo aqui”


. às 20h: encontro e bate-papo entre as equipes das peças e convidados especiais


INGRESSO ÚNICO PROMOCIONAL, VALENDO PARA AS DUAS APRESENTAÇÕES


INGRESSOS E MAIS INFORMAÇÕES: https://www.teatropetragold.com.br


Plateia presencial: R$50 e R$25,00 (meia) / Plateia on-line: R$20


Plateia presencial reduzida a 10% da capacidade da sala (40 espectadores), e seguindo todas as normas de segurança sanitária exigidas pelas autoridades.

Ficha Técnica


Dramaturgia: Deo Garcez / Direção, cenografia e figurino: Ricardo Torres / Elenco: Deo Garcez e Soraia Arnoni / Áudio de apresentação (voz): Milton Gonçalves / Produção: MS Events/Mário Seixas / Coprodução: Olhos D´Água Produções

Texto: Márcia Santos / Idealização: Cyda Moreno  / Direção artística e corporal: Edio Nunes  / Direção musical e preparação vocal: Jorge Maya  / Elenco: Cyda Moreno, Marcia Santos, Jonathan Fontella, Taís Alves  / Atriz convidada: Marcia do Valle  / Voz de Luiz Gama: Deo Garcez / Vozes em off: Thelmo Fernandes, Marcelo Escorel e Gedivan de Albuquerque / Cenário e figurinos: Wanderley Gomes / Trilha sonora original: Jorge Maya e Regina Café  / Percussão: Regina Café  / Desenho de luz: Valdecir Correia  / Edição de vídeo: Madara Luiza  / Fotografia: Cláudia Ribeiro  / Design: Maria Julia Ferreira / Maquiagem: Andreia Jovito  / Coordenação de marketing: Naira Fernandes  / Apoio de pesquisa histórica: Aline Najara  / Direção de produção: Cyda Moreno  / Assistente de produção: Marina Silva