Segurança Pública

Bope do Rio de Janeiro passa a usar câmeras nos uniformes em operações

Objetivo é aumentar transparência e reduzir letalidade policial

Bope do Rio de Janeiro
Foto: Reprodução

A partir desta segunda-feira (8/01), os policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro passam a usar câmeras nos uniformes durante operações. A medida visa aumentar a transparência e reduzir a letalidade policial.

O que você precisa saber:

  • O Bope do Rio de Janeiro é a primeira unidade da Polícia Militar do estado a adotar câmeras nos uniformes.
  • A medida visa aumentar a transparência e reduzir a letalidade policial.
  • Já foram instaladas 12.619 câmeras, com mais 290 em fase de implantação.
  • O processo de implantação está programado para continuar no Comando de Operações Especiais (COE), estendendo-se gradualmente a outros setores da corporação.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que já foram instaladas 12.619 câmeras, com mais 290 em fase de implantação. Os agentes da corporação passaram por treinamentos e testes para garantir a eficácia da instalação dos equipamentos.

As câmeras são acopladas ao uniforme dos policiais e registram imagens e áudio das operações. O material gravado é armazenado em um sistema seguro e pode ser usado para fins de investigação, auditoria ou transparência.

O objetivo da adoção das câmeras nos uniformes é criar um registro visual das operações, permitindo uma análise mais precisa das situações enfrentadas pelos policiais. Essa medida também visa a redução da letalidade policial, proporcionando uma ferramenta para a revisão e aprimoramento das práticas policiais.

O processo de implantação está programado para continuar no Comando de Operações Especiais (COE), estendendo-se gradualmente a outros setores da corporação. Segundo informações do Governo do Rio de Janeiro, aproximadamente 90% dos policiais militares já estão equipados com as câmeras nos uniformes, refletindo o compromisso em adotar tecnologias que aprimorem a atuação policial e fortaleçam a confiança da comunidade nas forças de segurança.