Compostagem beneficia escolas e comunidades no Rio de Janeiro

O projeto é coordenado pelo docente Afonso Aurélio, diretor da Escola de Engenharia da UFF de Volta Redonda, que dá detalhes do processo. 

Reduzir o acúmulo de resíduos sólidos em aterros sanitários é o objetivo de um projeto da Universidade Federal Fluminense de Volta Redonda e da Fundação Euclides da Cunha. As duas instituições assinaram um convênio para criar o CESCOLA, Centro de Educação Ambiental, iniciativa voltada para o tratamento de resíduos orgânicos e consciência ambiental nas escolas e comunidades do entorno. 

Em 2019, a UFF assinou  convênio de estágio com uma empresa de compostagem, o que possibilita a atuação de alunos e o desenvolvimento de trabalhos de pós-graduação. A ação ocorre em unidades escolares de Paraty, Porto Real e na UFF de Volta Redonda. Após um ano e meio sendo executado, empresas interessadas podem adotar o espaço e dar continuidade ao projeto, financiando a manutenção. 

A ideia central da proposta é tratar, na própria unidade, o resíduo orgânico produzido na merenda escolar e nos lanches dos alunos, através do método da compostagem, para a produção de adubo orgânico.

O projeto é coordenado pelo docente Afonso Aurélio, diretor da Escola de Engenharia da UFF de Volta Redonda, que dá detalhes do processo. 

Além de reduzir impactos na natureza, a compostagem diminui uma série de custos ligados ao descarte de lixo, como explica o professor.

Além de reutilizar resíduos orgânicos, os alunos produzem os equipamentos da coleta seletiva e aproveitam resíduos secos, que são destinados a uma cooperativa de catadores.

Da Agência Brasil