Daniela Albuquerque entrevista em seu Sensacional desta quinta-feira a apresentadora Claudete Troiano


Aos 67 anos e dona de uma carreira consolidada, Claudete revive o bullying sofrido durante a juventude por trabalhar na televisão e andar de transporte público. “Eu era zoada pelos oinutros e isso aconteceu várias vezes. Acho que eu estava na TV Excelsior ainda, as meninas falavam: ‘olha aí a artista andando de busão’, e eu fazia de conta que nem era comigo. Nada foi capaz de fazer com que eu desgostasse desse meio [artístico]”, afirma.

Embora Claudete tenha feito história apresentando grandes programas nas telinhas brasileiras, ela também foi destaque por, na extinta Rádio Mulher, integrar a primeira equipe de transmissões de futebol com a participação de mulheres. “Hoje reconheço que nosso trabalho foi muito importante porque a mulher era colocada como um objeto decorativo em programas esportivos. Não tinha voz, não tinha vez. Vejo que abrimos um novo campo de trabalho”, explica ela, mencionando o suporte de uma estrela do futebol nacional. “O Pelé foi um grande apoiador na época, ele reconheceu aquilo como um grande avanço para o país.”

Narradora das partidas ao lado de Zuleide Ranieri no início dos anos 1970, a entrevistada compartilha momentos engraçados que vivenciou, como ver de perto a dentadura de um jogador voando após uma queda, e menciona ainda o fato de ter tido um affair com o jogador Wilsinho, da Portuguesa na época. “A gente namorou, mas não foi para frente”, revela.

Em 2011, ao vivo no programa Minha Gazeta, da TV Gazeta, Claudete protagonizou uma situação embaraçosa ao mandar um beijo para a atriz Leila Lopes, que já havia falecido. Encarando o ocorrido com naturalidade atualmente, ela explica que não fez por mal, embora tenha sido julgada pelo acontecimento. “Gugu disse que fiz para viralizar na internet, mas não foi. De verdade, eu não sabia [que ela havia falecido]”, garante.

A entrevista completa irá ao ar no Sensacional de hoje, às 22h45, na RedeTV!.