Fina Estampa - Esther, o casamento e a maternidade

Esther (Júlia Lemmertz) e Paulo (Dan Stulbach) mantêm um casamento intenso e apaixonado. Os dois são sócios da bem-sucedida confecção Fio Carioca, conhecida internacionalmente. Apesar da aparente sintonia total desse casal, tanto no campo pessoal como profissional, existe um ponto de tensão entre eles. Paulo é estéril e Esther reprimiu o sonho de ser mãe durante todos os anos de casamento. 

 

O desejo de engravidar reacende quando a estilista conhece Danielle Fraser (Renata Sorrah), médica especialista em fertilidade dirigida. Apesar de não gostar da ideia de fazer uma fertilização in vitro, Paulo concorda. No fundo, ele acredita ser muito difícil que o tratamento dê resultado. Já Esther está confiante e se aproxima de Danielle para conseguir realizar o seu sonho.

 

‘Fina Estampa’ é uma obra de Aguinaldo Silva, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya e direção de Ary Coslov, Claudio Boeckel, Marcelo Travesso, Marco Rodrigo e Marcus Figueiredo.

 

ENTREVISTA COM JULIA LEMMERTZ

 

Como você recebeu a notícia da volta da novela?

Primeiro, achei uma atitude sensata e séria da Globo ter interrompido as produções de todas as novelas. A escolha de “Fina Estampa” foi uma grata surpresa.

 

Qual cena gostaria de rever?

Acho que tivemos muitas cenas lindas, fortes. A aceitação do marido, Paulo (Dan Stulbach), depois de tantos desencontros deles, por exemplo.

 

Quem você conheceu na novela, ou que você tenha estreitado laços nesse trabalho, que você levou para a vida?

Sem dúvida, o meu parceiro nessa novela, que eu já conhecia e admirava, o Dan Stulbach. Ele é um ator incrível e um grande amigo, quero muito o bem dele e adoro seus trabalhos. Nossa parceria nessa novela foi linda.

 

Por que você acha que vale a pena rever a novela? 

Acho que a novela é bem movimentada, tem a genial Lilia Cabral fazendo uma personagem tão diferente e carismática. É um novelão de muitos bons personagens. 

 

Tem alguma característica ou algo que você aprendeu com o personagem que ficou pra sua vida?

Na época, fiz muita pesquisa com médicos e mulheres que passaram pela inseminação, que esperaram muito para serem mães, foi um mergulho profundo na maternidade programada. Eu tive dois filhos de método natural, então, para mim, isso nunca foi uma questão. Enfim, o contato com esse desejo imenso e a impossibilidade de realizar foi bem dolorido de ver. E foi interessante observar até onde se pode ir, tanto em termos pessoais quanto médicos.

Comunicação Globo

Rio de Janeiro, 01 de abril de 2020.