A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito sobre a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 4 de janeiro de 2023 e indiciou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto por crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.
O que você precisa saber:
- Zambelli é acusada de instigar a invasão e de divulgar documentos falsos.
- Delgatti confessou o crime e implicou a deputada.
- A investigação não encontrou provas contra Thiago Eliezer, amigo de Delgatti.
- Zambelli pode pegar até 28 anos de prisão se for condenada.
Investigação:
A PF apurou que Delgatti invadiu o sistema do CNJ e inseriu documentos falsos, incluindo uma ordem de prisão fictícia contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Zambelli:
A deputada nega ter conhecimento da invasão e afirma que contratou Delgatti apenas para serviços de informática. No entanto, a PF encontrou em seus dispositivos pessoais os documentos falsos inseridos no sistema do CNJ.
Delgatti:
O hacker confessou o crime e disse que Zambelli redigiu o texto da falsa ordem de prisão. Ele também disse que a deputada o instigou a invadir o sistema do CNJ.
Conclusão:
A PF concluiu que Zambelli instigou a invasão do CNJ e que Delgatti executou o crime. A investigação não encontrou provas contra Thiago Eliezer, amigo de Delgatti.
Próximos passos:
O relatório da PF será agora submetido à análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá sobre a possível denúncia de Carla Zambelli ao STF.
28/07, Vilage Inn Ribeirão Preto & Convenções, com as malas na mão.
— Carla Zambelli (@Zambelli2210) August 10, 2022
O homem que hackeou 200 autoridades, entre Ministros do executivo e do Judiciário brasileiro.
Muita gente deve realmente ficar de cabelo em pé (os que têm) depois desse encontro fortuito.
Em breve, novidades. pic.twitter.com/aqXEkvDKXX