Rio de Janeiro – Em resposta à declaração de Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, que defendeu uma chapa “puro-sangue” para a reeleição do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), o PT enfatizou a necessidade de alianças políticas. Kassab expressou o desejo de que o vice na chapa de Paes também seja do PSD, mas o PT rebateu, destacando a importância do diálogo e parcerias.
O que você precisa saber
- Declaração de Kassab: Presidente do PSD quer chapa “puro-sangue” para Paes.
- Resposta do PT: Enfatiza a necessidade de alianças políticas.
- Cotados para vice: André Ceciliano e Adilson Pires indicados pelo PT.
- Argumento de Kassab: Vice do PSD garantiria continuidade administrativa.
Importância do Diálogo
André Ceciliano, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio e cotado para vice na chapa de Paes, ressaltou a importância do diálogo político. “Ninguém mais que o Kassab compreende a importância do diálogo e das alianças. Não se faz política sozinho”, afirmou Ceciliano.
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Defensores da Aliança
João Maurício de Freitas, presidente do PT estadual, reforçou que a presença de um partido aliado na chapa fortaleceria a campanha de Paes. “A chapa tem que representar a pluralidade da eleição. Politicamente, ter na vice algum partido aliado do Eduardo soma mais eleitoralmente numa disputa tão complexa como as municipais.”
Nomes Indicados pelo PT
O PT sugeriu dois nomes para a vice de Paes: André Ceciliano e Adilson Pires, que foi vice-prefeito entre 2013 e 2016 e até recentemente atuava como secretário de Assistência Social da prefeitura.
Argumentos do PSD
Gilberto Kassab defendeu a chapa “puro-sangue”, citando a boa aprovação da gestão de Paes e a possibilidade de ele concorrer ao governo do estado em dois anos. Segundo Kassab, um vice do PSD garantiria continuidade e confiança na administração, caso Paes deixasse o mandato para disputar o governo estadual.
Dentro do PSD, o nome favorito de Paes para vice é o deputado federal Pedro Paulo. Outros candidatos considerados são os deputados estaduais Eduardo Cavaliere e Guilherme Schleder, além do presidente da Câmara do Rio, Carlo Caiado.