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Hemorio investiga contaminação de pacientes por HIV após transplantes

Rio de Janeiro – A Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro instaurou uma sindicância interna para investigar a infecção de seis pacientes transplantados que contraíram o vírus HIV. Os doadores desses transplantes estão sendo reavaliados pelo Hemorio, que examina 288 amostras de sangue, após a identificação de falhas nos exames de triagem. A investigação visa punir os responsáveis e garantir que não haja novas contaminações.

A contaminação ocorreu por meio de exames realizados por um laboratório privado, contratado por licitação, que já teve suas atividades suspensas e foi interditado cautelarmente. A SES informa que uma comissão foi formada para prestar assistência aos pacientes afetados.

Medidas emergenciais e ações preventivas

Com a suspensão das atividades do laboratório PCS Lab Saleme, o Hemorio assumiu a responsabilidade pelos exames. A SES está reavaliando todas as amostras de doadores desde dezembro de 2023, quando o laboratório começou a operar.

O Ministério da Saúde e a Anvisa também estão envolvidos nas investigações. Segundo o ministério, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), considerado um dos mais seguros do mundo, segue protocolos rigorosos para evitar riscos de transmissão de doenças infecciosas. Esses protocolos estão sendo reavaliados para garantir ainda mais segurança.

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O que aconteceu com os pacientes?

Seis pacientes transplantados no estado do Rio de Janeiro contraíram o vírus HIV após a realização dos procedimentos. Segundo a SES, isso ocorreu por falhas nos exames realizados por um laboratório terceirizado. Para garantir que a situação não se repita, uma série de medidas preventivas está sendo adotada.

A SES reforçou a necessidade de transparência e segurança nos transplantes realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que é responsável por 88% dos transplantes no Brasil.

Sistema Nacional de Transplantes: como funciona?

O SNT é reconhecido pela segurança e transparência no processo de doação e transplantes. Ele segue normas rígidas e protocolos que buscam reduzir ao máximo o risco de transmissão de doenças. Mesmo com a confiabilidade do sistema, situações excepcionais, como a ocorrida no Rio de Janeiro, levam a revisões e melhorias nos procedimentos.

Perguntas frequentes sobre o incidente no RJ

O que está sendo feito para evitar novas contaminações?
A SES reavaliou todas as amostras de doadores desde dezembro de 2023 e está adotando novas medidas preventivas, como a centralização dos exames no Hemorio.

Quantos pacientes foram afetados?
Até o momento, seis pacientes foram infectados pelo HIV após transplantes. A investigação busca identificar mais detalhes sobre o ocorrido.

O laboratório envolvido ainda está operando?
Não. O PCS Lab Saleme foi suspenso e interditado logo após a descoberta das contaminações.


JR Vital
JR Vitalhttps://diariocarioca.com/
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
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