Mulheres têm cabelo raspado à força no RJ; polícia investiga

Rio de Janeiro – RJ – A Polícia Civil investiga vídeos que mostram três mulheres sendo agredidas e tendo seus cabelos raspados à força. Os registros, que circulam na internet, teriam sido gravados na comunidade da Serrinha, zona norte da cidade, onde o Terceiro Comando Puro (TCP) exerce influência.

De acordo com as investigações, os crimes podem ter ocorrido porque as vítimas participavam de um “grupo de fofocas”. Os agressores, supostamente traficantes, ameaçaram aplicar 50 chineladas em cada mulher e utilizaram máquinas, lâminas e supercola para cometer os atos.

Detalhes das agressões

Nos vídeos, os criminosos aparecem raspando o cabelo das mulheres e realizando outras ações humilhantes. Em um dos casos, usaram supercola para fixar tampinhas de garrafa na cabeça de uma das vítimas. A polícia analisa as imagens para identificar os envolvidos e localizar as vítimas.

“A equipe está em diligências para encontrar as mulheres, que serão ouvidas, e para identificar os autores do crime”, informou a Polícia Civil em nota oficial.

Influência do TCP na Serrinha

A comunidade da Serrinha, onde os vídeos teriam sido gravados, é dominada pelo TCP, uma das principais facções criminosas do Rio. A polícia acredita que o controle territorial favorece esse tipo de violência.

Ações policiais e próximos passos

Os investigadores continuam a trabalhar na apuração do caso e buscam reunir mais evidências sobre a autoria dos crimes. Testemunhas estão sendo procuradas, enquanto as imagens divulgadas na internet permanecem sob análise.

Entenda o caso: vídeos de agressões na Serrinha

• O que aconteceu: Três mulheres tiveram seus cabelos raspados e sofreram agressões.
• Local do crime: Comunidade da Serrinha, zona norte do Rio.
• Motivo: Participação das vítimas em um “grupo de fofocas”.
• Método de agressão: Uso de máquinas, lâminas e supercola.
• Investigação: Polícia Civil analisa vídeos e busca os responsáveis.