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Comando Vermelho recrutou criminosos nos EUA, diz secretário de Segurança

Rio de Janeiro — O secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, afirmou que o governo dos Estados Unidos já tem informações sobre a presença do Comando Vermelho (CV) em seu território. Segundo ele, a secretaria de inteligência trabalha com indícios de que a facção criminosa recrutou pessoas nos EUA. O objetivo do grupo seria explorar o vasto mercado de consumo de drogas no país.

O Comando Vermelho, surgido no Rio de Janeiro, expandiu suas atividades pelo Brasil e movimenta cerca de R$ 31 bilhões por ano. Para Santos, a preocupação americana ocorre porque a facção pode se consolidar como uma organização criminosa transnacional, assim como o Primeiro Comando da Capital (PCC), já reconhecido nesse status.

Comando Vermelho e o interesse nos Estados Unidos

O Comando Vermelho busca novos territórios e os EUA representam um mercado atrativo de drogas. A apreensão de armas no Rio reforça essa conexão, já que 70% dos fuzis apreendidos são de fabricação americana ou chegam ao Brasil por meio dos EUA.

Santos explica que o governo brasileiro também tem interesse no reconhecimento do CV como uma organização transnacional. Esse status facilitaria a cooperação internacional no combate ao crime, principalmente no rastreamento de ativos financeiros obtidos por meio da lavagem de dinheiro.

Impacto do reconhecimento como organização transnacional

Se os EUA oficializarem o Comando Vermelho como uma facção transnacional, novas medidas podem ser adotadas para desarticular suas finanças. Nos EUA, a legislação sobre crimes financeiros é mais avançada, o que poderia ajudar no bloqueio de recursos obtidos ilegalmente.

A recuperação de ativos é um ponto central para desmantelar a estrutura da organização. Segundo Santos, a polícia brasileira ainda enfrenta desafios nessa área, enquanto os americanos têm métodos mais eficazes para rastrear dinheiro sujo.

Acordo de cooperação entre Brasil e Estados Unidos

Apesar da possibilidade de colaboração entre os dois países, forças de segurança dos EUA não poderão atuar diretamente no Brasil. “Elas não têm poder de polícia aqui, assim como não temos lá”, ressaltou Santos. No entanto, agentes americanos podem atuar como observadores e cooperadores em operações contra o crime organizado.

A parceria entre Brasil e EUA visa reforçar o combate ao tráfico de drogas e ao contrabando de armas. O intercâmbio de informações entre os países pode auxiliar na prisão de criminosos que operam em ambas as nações.

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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