Washington – O empresário Elon Musk sugeriu que a condenação de Derek Chauvin, ex-policial responsável pela morte de George Floyd, seja reavaliada.
Chauvin cumpre pena de 22 anos por homicídio, após imobilizar Floyd com o joelho sobre seu pescoço por mais de nove minutos, em 2020.
A declaração foi feita em resposta a um post do influenciador Ben Shapiro, que alegou, sem apresentar provas, que Chauvin não teria cometido o crime. Musk, em um comentário na publicação, afirmou: “Isso é algo para ser pensado”.
Musk e as discussões sobre o caso Floyd
A morte de George Floyd, em Minneapolis, gerou protestos contra a violência policial e o racismo nos Estados Unidos. Desde então, aliados do ex-presidente Donald Trump vêm questionando a condenação de Chauvin.
Além disso, a Casa Branca determinou o fim de programas de promoção da diversidade em universidades, empresas e entidades esportivas, o que reacendeu debates sobre justiça racial no país.
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Procurador contesta sugestão de anistia
O procurador-geral de Minnesota, Keith Ellison, rebateu as sugestões de reavaliação da pena e criticou a possibilidade de anistia.
“Derek Chauvin assassinou George Floyd na frente do mundo inteiro”, afirmou Ellison. Ele lembrou que o ex-policial foi condenado por homicídio em segundo grau e homicídio culposo no tribunal estadual de Minnesota, após julgamento por um júri popular.
Ellison também enfatizou que Trump não tem autoridade para perdoar Chauvin. Mesmo que houvesse uma revisão da condenação federal, o ex-policial ainda teria que cumprir o restante da pena na prisão estadual de Minnesota.
Entenda o caso George Floyd
- O crime: George Floyd morreu em 25 de maio de 2020, asfixiado durante uma abordagem policial.
- A condenação: Derek Chauvin foi sentenciado a 22 anos de prisão por homicídio.
- Repercussão: O caso gerou protestos contra a violência policial e o racismo nos EUA e em outros países.
- Debates atuais: Aliados de Trump questionam a sentença e defendem a revisão do julgamento.