Um vídeo publicado pelo 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) causou polêmica nesta terça-feira (16). As imagens mostram policiais da PM de São Paulo queimando uma cruz e fazendo gestos semelhantes à saudação nazista.
O material foi postado no perfil oficial da unidade e logo removido. Contudo, já circulava nas redes sociais, com forte repercussão entre especialistas em segurança e entidades de direitos humanos.
Imagens mostram cruz em chamas e gesto polêmico
O vídeo tem produção elaborada, com cenas noturnas captadas por drones, trilha sonora cinematográfica e efeitos visuais. Ele mostra 14 policiais uniformizados diante de uma cruz em chamas, além da palavra “Baep” escrita com fogo no chão.
Ao fundo, aparecem viaturas da Polícia Militar de São Paulo e bandeiras institucionais. Alguns dos policiais erguem o braço em um gesto visualmente próximo ao utilizado por grupos nazistas no século XX.
Reações críticas nas redes e entre especialistas
A publicação gerou críticas imediatas. Internautas, estudiosos em segurança pública e representantes de direitos humanos expressaram preocupação com os símbolos usados no vídeo.
Para eles, os elementos lembram movimentos autoritários e reforçam discursos violentos.
Secretaria e comando foram acionados
De acordo com o portal Metrópoles, o comando do 9º Baep já recebeu cobranças internas para explicar o conteúdo divulgado.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) foi procurada pela imprensa, mas ainda não se posicionou oficialmente sobre o caso.
Vídeo foi apagado, mas conteúdo já circula
Apesar da exclusão rápida da postagem, o vídeo já havia sido salvo por usuários e continua sendo compartilhado. O caso levanta debates sobre o uso de símbolos por forças de segurança e os limites da comunicação institucional.
