terça-feira, setembro 23, 2025
22 C
Rio de Janeiro
InícioRio de JaneiroPF prende dono da "mansão da suruba" no RJ
Teatro Invisível

PF prende dono da “mansão da suruba” no RJ

A Polícia Federal prendeu o dono da chamada “mansão da suruba”, localizada em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, durante a Operação Teatro Invisível II, realizada na quarta-feira (16). O homem é suspeito de integrar um grupo que desviou R$ 3,5 bilhões por meio de fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e uso de caixa dois eleitoral.

As festas promovidas na mansão chamaram atenção pelas cenas de nudez e ostentação. Em um vídeo divulgado pelo portal Metrópoles, duas mulheres nuas aparecem recebendo um segurança na porta, que pede para baixar o som. O dono do imóvel reage com deboche e se recusa a interromper o evento. O vídeo foi compartilhado também em uma plataforma de conteúdo adulto.

Flagrante chocante: Vídeo mostra suruba na Praia do Arpoador

Esquema movimentou bilhões e envolveu festas luxuosas

O grupo criminoso usou o dinheiro público desviado para financiar festas com bebidas e sexo em imóveis de alto padrão. Portanto, além dos crimes financeiros, a investigação revelou um padrão de vida baseado na ostentação.

As festas ocorriam com frequência na residência de Vargem Grande. No vídeo, o proprietário comenta sobre o valor de possíveis multas: “Pode multar, irmão, multa aí, R$ 5 mil, R$ 10 mi”. As imagens viralizaram nas redes sociais.

Justiça bloqueia empresas e contas bancárias

  • A operação ocorreu em Rio de Janeiro, Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba e Juiz de Fora (MG)
  • O juiz determinou o bloqueio de contas bancárias dos investigados
  • Oito empresas ligadas ao esquema tiveram as atividades suspensas
  • Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos endereços dos envolvidos

Grupo apagou provas e usou dinheiro em campanhas eleitorais

As apurações mostram que os suspeitos destruíram provas digitais para dificultar a responsabilização criminal. Portanto, o Ministério Público Federal considerou configurada a obstrução de Justiça.

Além disso, o grupo usou parte do dinheiro desviado para bancar campanhas eleitorais em 2024, sem declarar os recursos à Justiça Eleitoral, caracterizando caixa dois.

Lavagem de dinheiro financiava luxo e ocultava origem dos recursos

Os envolvidos movimentaram altas quantias em espécie, abriram contas de passagem e compraram bens de luxo. Dessa forma, ocultaram a origem ilícita dos valores desviados.

A Polícia Federal estima que, se condenados, os investigados podem cumprir penas que ultrapassam 27 anos de prisão.

https://twitter.com/i/status/1913037318220402931?

Parimatch Cassino online
Redacao
Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

Relacionadas

Enel encontra 198 furtos de energia em Niterói

O projeto Energia Legal, realizado pela Enel Distribuição Rio na última semana em Niterói, na Região Metropolitana, identificou 198 unidades com irregularidades na medição de energia. Do total das inspeções, 180 ocorreram...

Eduardo Paes regulamenta Sistema de Segurança inspirado em modelo de Nova York

Estrutura ficará no gabinete do prefeito, integrará Seop, Guarda Municipal e Civitas, e terá gestão baseada em dados e indicadores

Novo Mercado São José é inaugurado em Laranjeiras

Após sete anos fechado, espaço cultural e gastronômico retorna como polo de economia local no Rio

Frente fria chega ao Rio de Janeiro nesta segunda

O Rio de Janeiro terá mudanças bruscas no tempo a partir de segunda (22/09)

Silas Malafaia mente sobre os atos contra a anistia e é escrachado nas redes sociais

Pastor ataca USP e gera onda de críticas nas redes sociais

Mais Notícias

Assuntos:

Mais Notícias