Washington, 16 de junho de 2025 — A diplomacia foi substituída pela ameaça aberta. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abandonou às pressas a cúpula do G7 no Canadá para convocar uma reunião de emergência em Washington, em meio à pressão explícita do governo de Israel, que pede apoio militar total para um ataque devastador contra o Irã.
O mundo observa, atônito, mais um capítulo da perigosa aliança entre EUA e Israel, que flerta diretamente com uma guerra de proporções catastróficas no Oriente Médio.
Uma guerra feita sob medida
A decisão de Trump ocorre no contexto do contra-ataque iraniano, que respondeu aos sucessivos bombardeios israelenses. Fontes internacionais, como a Al Jazeera e o The Guardian, relatam que Israel pressiona abertamente o governo norte-americano para autorizar e financiar uma operação militar com o objetivo de destruir a infraestrutura nuclear e militar do Irã.
O problema? Essa escalada não ameaça apenas a região — ameaça o planeta.
O G7 virou palco de fuga
O episódio ganhou contornos de crise global quando Trump deixou o G7 antes do encerramento oficial, escancarando que, para os EUA, as prioridades são menos a diplomacia internacional e mais o alinhamento incondicional com os interesses bélicos de Israel.
Líderes europeus, segundo apuração do Diário Carioca, ficaram visivelmente desconfortáveis com a decisão e tentaram, sem sucesso, convencer os norte-americanos a recuar da retórica de guerra.
Israel exige, Trump obedece
O governo de Benjamin Netanyahu, cada vez mais isolado internacionalmente após os massacres contra civis palestinos, encontrou em Trump um parceiro disposto a bancar mais uma aventura militar.
O pretexto? O suposto risco nuclear iraniano — argumento velho, reciclado, e que já serviu de desculpa para outras guerras desastrosas, como a do Iraque em 2003.
Quem lucra com a guerra?
Por trás da cortina, o que se vê é o interesse dos gigantes da indústria armamentista, do complexo militar-industrial dos EUA e dos setores ultranacionalistas de Israel. Uma guerra contra o Irã não resolveria nenhuma questão regional — mas garantiria bilhões de dólares em contratos de armas e sustentaria politicamente governos em crise.
O Brasil assiste em silêncio
Enquanto o mundo se agita, o governo brasileiro, até agora, não se posicionou oficialmente sobre a escalada, embora diplomatas ouvidos pelo Diário Carioca afirmem que o Itamaraty acompanha os movimentos “com extrema preocupação”.
O mundo à beira do abismo
Se confirmada, uma ofensiva militar de Israel com apoio dos EUA contra o Irã pode resultar em:
- Milhares de mortes de civis.
- Interrupção no fornecimento global de petróleo.
- Aumento do risco de ataques em cadeia, com envolvimento de outros países da região.
- Uma nova crise humanitária de proporções globais.
O Carioca Esclarece
Essa não é uma guerra entre “bem e mal”, mas sim uma disputa geopolítica onde interesses econômicos e militares estão acima da vida de milhões.
Entenda o Caso
Por que Trump deixou o G7?
Para participar de uma reunião de emergência nos EUA diante da escalada militar entre Israel e Irã.
O que Israel quer dos EUA?
Apoio militar e financeiro irrestrito para realizar um ataque maciço contra o Irã, destruindo suas instalações estratégicas.
Quais os riscos dessa guerra?
Crise econômica global, mortes em massa, destruição no Oriente Médio e risco de um conflito globalizado.