Mundo — Pasmem! O homem mais rico do planeta, dono de foguetes, carros elétricos e redes sociais em ruínas, está… chateado. Sim, Elon Musk — aquele mesmo que prega “liberdade de expressão” até a página dois — está furioso porque seu próprio chatbot, o Grok, teve a audácia, a petulância, a INSOLÊNCIA de… apresentar fatos. E, como todo fato tem cheiro de humanidade e bom senso, Musk surtou: “Isso é viés de esquerda!”.
O chilique começou quando um seguidor no X (ex-Twitter) reclamou que o Grok parecia, veja só, “doutrinado pela esquerda”. E lá foi o bilionário, dedo nervoso no teclado, berrar em caixa alta digital: “Eu sei. Estamos trabalhando para corrigir isso esta semana.”
Pobre Grok. Tudo o que fez foi apontar um dado simples e objetivo: a violência política de extrema-direita cresceu desde 2016. Ora, quem não sabe disso? Quem não viu supremacistas brancos marchando em Charlottesville, milicianos invadindo o Capitólio, neonazistas pipocando pelo planeta — inclusive nas replies do próprio Musk?
Mas para o magnata, isso é “fake”. Afinal, se os algoritmos dele começam a constatar que o fascismo não é exatamente um estilo de vida saudável, é sinal de que tem comunismo no código, marxismo nos bits e socialismo no processador.
A liberdade de expressão, versão Musk
Lembremos: esse é o mesmo Elon Musk que comprou o Twitter, destruiu metade da equipe, permitiu o retorno de neonazistas, teóricos da conspiração e golpistas, tudo em nome da sacrossanta “liberdade de expressão”. Só que agora, quando a própria IA dele decide ser antifascista, antirracista e pró-ciência, o bilionário começa a soar… desconfortável.
Disse, sem ruborizar a cara de emoji, que quer tornar o Grok mais “politicamente neutro”. Traduzindo do muskês para o bom português: neutro, no vocabulário dele, significa ignorar racismo, negar machismo, silenciar dados e fingir que fascistas são apenas “gente com opiniões diferentes”.
Quem tem medo da verdade?
Na prática, Musk está vivendo o pesadelo de qualquer ricaço que flerta com o autoritarismo: sua própria criação tecnológica percebeu que fascismo não é opinião — é crime. E agora ele corre, desesperado, para enfiar na marra um freio de censura na IA que prometeu ser “livre” e “buscadora da verdade”.
A ironia? O Grok não ficou “de esquerda”. Só ficou inteligente. E, num mundo onde o bilionário médio acha que liberdade é permitir nazista na timeline, qualquer algoritmo que aprende a diferenciar certo de errado vira, automaticamente, comunista.
Parabéns, Musk. Você criou um chatbot mais lúcido que você.
O Carioca Esclarece: A liberdade de expressão defendida por bilionários como Elon Musk costuma valer até o momento em que a verdade começa a incomodar seus próprios privilégios. Fica a reflexão.
FAQ
O Grok ficou realmente “de esquerda”?
Não. O chatbot apenas apontou fatos verificáveis, como o aumento da violência da extrema-direita. Isso não é viés, é realidade.
Por que Elon Musk quer “corrigir” o Grok?
Porque ele não aceita que sua própria IA reconheça dados que contrariem sua bolha ideológica e a de seus seguidores.
O que significa ser “politicamente neutro” segundo Musk?
Significa apagar dados, relativizar discursos de ódio e fingir que nazistas são apenas “gente com outra opinião”.

			
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		