terça-feira, setembro 23, 2025
22 C
Rio de Janeiro
InícioMundoIsrael amplia bombardeios no Líbano e atinge civis e infraestrutura

Israel amplia bombardeios no Líbano e atinge civis e infraestrutura

Beirute, 23 de junho – Ignorando acordos internacionais, Israel intensificou seus ataques contra o Líbano, destruindo depósitos, lançadores e, sobretudo, alvos civis no norte do rio Litani.

O exército israelense confirmou, nesta segunda-feira (23), que realizou novos bombardeios no território libanês, aprofundando a escalada de violência na região. As forças de ocupação alegam ter atingido depósitos e posições do Hezbollah, mas, como tem ocorrido sistematicamente, os mísseis e foguetes também destruíram áreas civis, instalações agrícolas e estruturas essenciais da população local.

Tel Aviv justifica as agressões como resposta ao lançamento de foguetes vindos do sul do Líbano, atribuindo as ações ao Hezbollah. Entretanto, a comunidade internacional assiste, mais uma vez, à repetição da política de punição coletiva promovida por Israel, que não distingue alvos militares de áreas residenciais.

Os bombardeios ocorreram, sobretudo, ao norte do rio Litani, região que, de acordo com resoluções da ONU, deveria estar livre de qualquer presença militar israelense. Ao ignorar essas determinações, o governo de Benjamin Netanyahu reafirma sua postura de desrespeito sistemático às normas do direito internacional e às fronteiras soberanas dos países vizinhos.

Fontes locais relatam que as explosões atingiram centros logísticos, campos agrícolas e, inclusive, uma escola na periferia da cidade de Tiro, que ficou parcialmente destruída. Ainda não há confirmação oficial sobre o número de mortos, mas equipes de resgate trabalham sob escombros.

Essa nova ofensiva ocorre no mesmo momento em que o exército israelense mantém uma campanha brutal contra a Faixa de Gaza e em paralelo aos ataques coordenados com os Estados Unidos contra o Irã e outros países da região, numa clara tentativa de ampliar sua influência geopolítica pela força.

O Diário Carioca reforça que, em sucessivas resoluções, a ONU já determinou a retirada de forças israelenses de áreas além da linha azul — limite reconhecido internacionalmente —, além de condenar qualquer ação que coloque em risco a estabilidade do Líbano e a vida da população civil.

O Carioca Esclarece:
O rio Litani é uma referência geográfica estabelecida em acordos internacionais que definem os limites de atuação militar entre Israel e Líbano. O norte desse rio deveria estar livre de agressões, conforme acordos mediados pela ONU.

FAQ – Perguntas Frequentes:

  1. Por que Israel está bombardeando o Líbano?
    Israel alega responder a ataques, mas sua política histórica inclui ações preventivas que violam a soberania libanesa e os acordos internacionais.
  2. Quem é o Hezbollah e qual seu papel?
    O Hezbollah é um movimento político e militar libanês que surgiu como resistência à ocupação israelense. Defende a soberania do Líbano frente às agressões de Israel.
  3. A ONU pode intervir nesse conflito?
    A ONU já emitiu diversas resoluções, mas enfrenta limitações práticas diante do apoio incondicional dos EUA a Israel, o que bloqueia ações mais efetivas no Conselho de Segurança.
Parimatch Cassino online
Redacao
Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

Relacionadas

Trump elogia Lula na ONU e fala em “química excelente”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (23) ter se encontrado rapidamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a abertura da Assembleia...

França reconhece Estado Palestino durante cúpula da ONU em Nova York

Macron anuncia decisão histórica em meio ao massacre em Gaza, que já deixou mais de 65 mil mortos, e defende solução de dois Estados

Trump associa paracetamol ao autismo e sugere leucovorina como tratamento, sem respaldo científico

Comunidade médica e farmacêuticas contestam declarações do presidente dos EUA, que ligou analgésico a risco de autismo em grávidas

Lula diz que ‘tirania do veto’ impede ONU de evitar atrocidades e volta a afirmar que Gaza sofre ‘genocídio’

Presidente brasileiro discursou em conferência sobre a Palestina, em Nova York, na véspera de abrir a Assembleia Geral da ONU

Reino Unido, Canadá e Austrália reconhecem Estado da Palestina

Países ocidentais anunciam reconhecimento oficial e reforçam compromisso com a solução de dois Estados.

Mais Notícias

Assuntos:

Mais Notícias