Tel Aviv, 10 de agosto de 2025 – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, manteve hoje uma conversa oficial com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acertar novos passos da ofensiva militar que ameaça ampliar o genocídio em Gaza.
Segundo nota do gabinete israelense, divulgada à imprensa e repercutida pela Reuters, os dois discutiram planos para tomar redutos remanescentes do Hamas, com a promessa de “libertar reféns” e “derrotar” o grupo.
Coordenação bélica sem freios
A reunião virtual ocorre em meio ao avanço de tropas e veículos blindados israelenses sobre áreas ainda controladas pela resistência palestina.
Organizações humanitárias alertam para o colapso total da população civil sob bombardeios incessantes, mas a aliança Tel Aviv–Washington ignora a pressão global por um cessar-fogo imediato.
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Cálculo político e blindagem internacional
O alinhamento entre Netanyahu e Trump reforça a blindagem diplomática de Israel na ONU e fortalece a retórica de “guerra final” contra Gaza.
Para analistas, a narrativa de “combate ao terrorismo” serve como cortina de fumaça para manobras de anexação territorial e destruição de infraestrutura civil, configurando crimes de guerra segundo o direito internacional.