Lide: Brasília — 13 de agosto de 2025 — Um relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos acusando o Brasil de violações de direitos humanos provocou reação imediata no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF). Assessores de Luiz Inácio Lula da Silva e ministros classificaram o texto como falso, parcial e alinhado à agenda do presidente Donald Trump, acusando Washington de usar fake news para intervir nos assuntos internos do país.
Relatório como ferramenta política
Integrantes do governo afirmam que a iniciativa busca fortalecer o ex-presidente Jair Bolsonaro e criar pressão contra a regulamentação das redes sociais no Brasil. Um assessor próximo a Lula definiu o documento como “uma ofensa aos que defendem os direitos humanos e reflexo de um país que não quer ser levado a sério”.
STF critica seletividade dos EUA
No STF, ministros apontaram que o relatório poupa aliados estratégicos dos EUA, como El Salvador e Israel, enquanto distorce dados sobre o Brasil. “Não pode ser levado a sério; é uma brincadeira de mau gosto elaborada pela maior potência mundial”, disse um magistrado. Outro classificou o material como “lamentável” e alertou para o risco de escalada nas tensões bilaterais: “O presidente Donald Trump vai intensificar os ataques antes que a situação melhore”.
Tentativa de interferência na soberania brasileira
Segundo fontes no Executivo e no Judiciário, o texto não apenas distorce a realidade, mas busca influenciar decisões internas estratégicas, especialmente em temas como regulação digital e proteção de direitos civis. A posição oficial do governo brasileiro é de rejeição total à ofensiva estadunidense, vista como uma afronta à soberania nacional.