terça-feira, setembro 23, 2025
21.8 C
Rio de Janeiro
InícioMundoCúmplices do genocídio, EUA vetam vistos humanitários a palestinos
Crueldade

Cúmplices do genocídio, EUA vetam vistos humanitários a palestinos

Governo Trump bloqueia até autorizações médicas, aprofundando tragédia na Faixa de Gaza e reforçando endurecimento migratório

O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou a suspensão de todos os vistos de visita para cidadãos da Faixa de Gaza, alegando necessidade de revisão “completa e minuciosa” dos procedimentos.

A decisão do governo do presidente Donald Trump atinge até pedidos de tratamento médico e casos humanitários, ampliando o sofrimento do povo palestino já submetido ao genocídio e à devastação promovida por Israel.

Bloqueio atinge até doentes em busca de socorro

Dados oficiais revelam que os EUA emitiram mais de 3.800 vistos de visita do tipo B1/B2 em 2025, com finalidade de turismo, negócios e assistência médica.

Só em maio foram 640 autorizações. Com a nova medida, milhares de palestinos ficam sem acesso a cuidados de saúde e sem rota segura de saída do enclave sitiado.

Mais em Política

Extrema-direita inflama decisão de Trump

A suspensão ocorreu após pressões de figuras da ultradireita estadunidense. A ativista Laura Loomer, aliada de Trump, espalhou em redes sociais que “refugiados palestinos” teriam entrado nos EUA neste mês.

A narrativa ganhou eco no Partido Republicano, com o deputado Chip Roy prometendo investigação e o deputado Randy Fine classificando palestinos como “risco à segurança nacional”.

Mais em Economia

Reação indignada de organizações

O Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR) denunciou a decisão como demonstração de “crueldade intencional” contra palestinos. Para a entidade, os EUA fecham portas a vítimas de crimes contra a humanidade enquanto seguem blindando Israel no cenário internacional.

Mais em Cultura

Escalada genocida e isolamento palestino

Desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que deixou 1.200 mortos e 251 reféns, a ofensiva israelense em Gaza já matou mais de 61 mil palestinos, segundo autoridades de saúde locais.

Apesar do colapso humanitário, Washington não oferece abrigo nem cria programas de reassentamento. Fontes ouvidas pela Reuters apontam que países como Sudão do Sul e o próprio Israel discutem alternativas para deslocados, enquanto os EUA optam pela exclusão total.

Parimatch Cassino online
Redacao
Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

Relacionadas

Trump elogia Lula na ONU e fala em “química excelente”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (23) ter se encontrado rapidamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a abertura da Assembleia...

França reconhece Estado Palestino durante cúpula da ONU em Nova York

Macron anuncia decisão histórica em meio ao massacre em Gaza, que já deixou mais de 65 mil mortos, e defende solução de dois Estados

Trump associa paracetamol ao autismo e sugere leucovorina como tratamento, sem respaldo científico

Comunidade médica e farmacêuticas contestam declarações do presidente dos EUA, que ligou analgésico a risco de autismo em grávidas

Lula diz que ‘tirania do veto’ impede ONU de evitar atrocidades e volta a afirmar que Gaza sofre ‘genocídio’

Presidente brasileiro discursou em conferência sobre a Palestina, em Nova York, na véspera de abrir a Assembleia Geral da ONU

Reino Unido, Canadá e Austrália reconhecem Estado da Palestina

Países ocidentais anunciam reconhecimento oficial e reforçam compromisso com a solução de dois Estados.

Mais Notícias

Assuntos:

Mais Notícias