A corrida pelo Palácio Guanabara em 2026 começa com ampla vantagem para Eduardo Paes (PSD). É o que aponta a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta sexta-feira (22), que entrevistou 1.404 eleitores fluminenses entre os dias 13 e 17 de agosto. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
No cenário estimulado de primeiro turno, Paes aparece com 35% das intenções de voto, enquanto Rodrigo Bacellar (PL) surge em segundo com apenas 9%. Logo atrás estão Washington Reis (MDB) com 5%, Monica Benicio (PSOL) com 4% e Ítalo Marsili (Novo) com 2%. Entre os entrevistados, 15% se declararam indecisos e 30% pretendem votar em branco, nulo ou não comparecer às urnas.
Desempenho por gênero
Paes mantém estabilidade entre homens e mulheres, com 35% em ambos os grupos. Bacellar se sai melhor entre os homens (15%) do que entre as mulheres (5%). Entre elas, a taxa de indecisos chega a 20%.
Idade e escolaridade
O prefeito lidera em todas as faixas etárias, com melhor desempenho entre eleitores com 51 anos ou mais (39%). Entre jovens de 16 a 30 anos, Paes registra 31%. Bacellar mantém índices estáveis de 9% a 10% em todas as idades.
Na escolaridade, Paes se destaca entre quem tem ensino superior (38%) e também entre aqueles com fundamental completo (37%). Bacellar tem maior fôlego entre eleitores de ensino médio (11%). Monica Benicio atinge 5% entre os que possuem ensino superior.
Renda e religião
O atual prefeito lidera todas as faixas de renda: 34% entre quem ganha até dois salários mínimos, 36% entre dois e cinco salários, e 36% entre mais de cinco salários. Bacellar varia entre 8% e 11%, enquanto Washington Reis atinge 6% no grupo de menor renda.
A divisão por religião mostra Paes com 44% entre católicos, contra 28% entre evangélicos. Bacellar aparece mais forte entre evangélicos (13%). Os demais candidatos não passam de 6% em ambos os recortes.
Avaliação do governo Cláudio Castro
A pesquisa também avaliou a popularidade do governador Cláudio Castro (PL) e a percepção da população sobre serviços públicos. Agora, 43% aprovam a gestão, contra 41% que desaprovam, dentro da margem de erro. A fatia que não soube ou não respondeu subiu de 10% para 16%.
Entre as áreas mais críticas, segurança pública lidera com 60% de avaliação negativa, seguida por saúde (45%), emprego e renda (36%) e educação (39%). Infraestrutura, mobilidade e transporte público apresentam avaliações mais equilibradas, enquanto políticas sociais registram empate técnico entre avaliação negativa e regular (40% cada).