Música e resistência em Copacabana
Os preparativos para o grande ato deste domingo (21) em Copacabana, no Rio de Janeiro, começaram em alto estilo. Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Djavan se reuniram em um ensaio que serviu de aquecimento para a manifestação contra a PEC da Blindagem e contra o projeto de anistia a Jair Bolsonaro e aos golpistas condenados pelo 8 de janeiro.
O encontro entre os artistas, símbolos da luta democrática brasileira, reforçou o caráter cultural e político da mobilização, que promete atrair milhares de pessoas à orla carioca.
“Sem Anistia” como palavra de ordem
Os músicos destacaram a importância de unir arte e política em um momento considerado crítico para a democracia. Segundo os organizadores, a participação de grandes nomes da Música Popular Brasileira vai ajudar a dar visibilidade internacional ao ato, que também ecoa em cidades como São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Brasília.
O coro de “Sem Anistia” deve marcar tanto os discursos quanto as apresentações musicais programadas para os trios elétricos montados na praia.
Mobilização nacional
O protesto em Copacabana integra uma série de manifestações simultâneas em todo o Brasil e em cidades do exterior, como Londres e Berlim. A pressão popular cresce após a aprovação do texto-base da PEC na Câmara e da urgência para o projeto de anistia, medidas criticadas por movimentos sociais, juristas e artistas.