Na manhã desta terça-feira (21), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela condenação dos acusados de integrar o núcleo da desinformação responsável pela trama golpista de 2022.
Entre os já condenados estão os ex-militares Ailton Barros e Ângelo Denicoli, que propagaram fake news sobre o sistema de urnas eletrônicas para fomentar a ruptura institucional.
Detalhes do julgamento e acusados
O núcleo 4, analisado pela Primeira Turma do STF, é composto por sete réus, entre eles militares da reserva, um policial federal e um agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que o grupo atuou usando a estrutura da Abin para criar e disseminar notícias falsas contra autoridades e o sistema eleitoral, visando abalar a democracia.
Segundo Moraes, o grupo promoveu uma campanha de desinformação indispensável para a tentativa de golpe de Estado em 2022, atacando o sistema eletrônico de votação e deslegitimando as instituições democráticas. O ministro enfatizou que a materialidade dos crimes está comprovada, restando analisar a autoria e o grau de participação individual.
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Procedimentos e possíveis desdobramentos
O julgamento poderá resultar em absolvição ou condenação dos réus, cabendo recurso interno no STF. Caso condenado, Moraes apresentará a proposta de penas individuais. A expectativa é de conclusão do julgamento até o final desta terça, mas há previsão para sessão extra se necessário.




