A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, planeja deixar o cargo até dezembro de 2025, antecipando-se ao prazo legal de desincompatibilização, que seria em abril de 2026. A decisão, confirmada por aliados próximos e fontes do Palácio do Planalto, tem como objetivo dedicar-se integralmente à preparação da campanha para disputar uma vaga de deputada federal pelo Rio de Janeiro nas eleições de 2026.
Motivações e estratégia eleitoral
Fontes alinhadas à ministra indicam que Anielle avalia a necessidade de ampliar o tempo para a construção de sua base política no estado, especialmente através da aproximação reforçada com lideranças de movimentos sociais e partidos aliados nas periferias cariocas, região estratégica para sua campanha.
A antecipação da saída do governo também é motivada pelo relatório de dificuldades de mobilização dentro da pasta, com baixo engajamento dos setores ligados às pautas raciais, o que gera preocupação na Presidência da República. O presidente Lula estaria ciente da decisão e não pretende impedir a desincompatibilização.
Contexto da atuação ministerial
Desde sua posse no início do governo Lula, Anielle Franco tem se destacado como liderança ativista e dirigente, com uma trajetória marcada pelo ativismo racial, direitos humanos e pela defesa das comunidades negras, quilombolas e LGBTQIA+. No entanto, as fontes ouvidas indicam que a pasta enfrenta desafios na consolidação de suas políticas e no engajamento das redes sociais e institucionais para ampliar seu impacto.
A movimentação da ministra sinaliza um reposicionamento importante da esquerda e dos movimentos sociais para as eleições legislativas, em busca de renovação e fortalecimento representativo.

			
		
		
		
		
		
		
		
		
                               
                             
		
		
		
		
		
		
		
		